Procure pensar
18 de Outubro de 2013 -
A bem da verdade, é preciso dizer que Caetano Veloso jamais deu um chilique em seus bem-vividos 71 anos. Gilberto Gil nunca pronunciou uma frase que não fosse absolutamente clara, concisa e dotada de sentido. A prolixidade de Gil e a histeria de Caetano são mitos criados pela imprensa sulista, golpista e marronzista. Ó não?
Mesmo que o regime cubano fosse uma ditadura assassina – e isso, como se sabe, não passa de uma grotesca mentira criada pela CIA e a Rede Globo –, devemos ressaltar que Chico Buarque jamais demonstrou simpatia por Fidel Castro. Tampouco recebeu um Prêmio Jabuti de Melhor Livro do Ano mesmo tendo sido derrotado na categoria Melhor Romance. Por falar em literatura, ninguém jamais mencionou qualquer semelhança entre “Fazenda Modelo” e “Estorvo” e os romances “Animal Farm” e “Zero”. Nunca, nunquinha isso foi cogitado.
Gilberto Gil não foi ministro do governo Lula. Nem ele, nem a sonhática Marina Silva. Sabemos que o mensalão é uma farsa inventada pelas elites, mas nem Gil nem Marina participaram do governo que é vítima dessa calúnia demotucana. Também não procede a informação de que o compositor baiano ou qualquer um de seus conterrâneos participaram de um ato em solidariedade a ACM quando este foi pego violando o sigilo de voto no Congresso.
Nenhum artista famoso nunca recebeu um centavo da Lei Rouanet ou de empresas estatais brasileiras. Ninguém do meio artístico fez corinho de Lula-lá. A sra. Paula Lavigne, apelidada por Lobão de "rainha da Rouanet", nunca fez por merecer esse título nobiliárquico, apesar de suas conhecidas maneiras delicadas e aristocráticas.
Roberto Carlos nunca teve uma perna mecânica. João Gilberto não é esquisito. Vinicius de Moraes, Garrincha e Paulo Leminski jamais puseram uma gota de álcool na boca.
Mas acima de tudo, é preciso dizer: nunca houve a mais remota possibilidade de que herdeiros desprovidos de talento se aproveitassem da obra de artistas célebres. Isso, de fato, jamais aconteceu na história da humanidade. Ó não?
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