27/10/2014 -- 18h15
Roger Pereira - Redação Bonde
Um
dos deputados que espalhou, ontem, através das redes sociais, o boato
de que o doleiro Alberto Youssef havia sido assassinado, vítima de
envenenamento, numa conspiração de queima de arquivo
por conta de seus depoimentos à Justiça Federal e à Polícia Federal na
Operação Lava Jato, o primeiro secretário da Assembleia Legislativa do
Paraná, Plauto Miró (DEM), disse, nesta segunda-feira, que não se
arrepende de ter propagado os boatos (ontem mesmo desmentidos) e
declarou, ainda, que "quem pensa, votou no Aécio, quem tem dificuldade
de pensar, votou na Dilma".
Alertado sobre a gravidade de sua declaração, o deputado reforçou. "É verdade, é o Brasil que está aí, nós não temos que esconder, não temos que mentir, o país está dividido, as pessoas menos favorecidas votaram na presidente Dilma, com menos estudo, ela venceu as eleições, nós temos que agregar o Brasil para que nós possamos ter a governabilidade, mas a verdade é essa, tem gente que não quer pensar. Eu quero aqui dizer: aqueles que pensam votaram no Aécio, aqueles que têm dificuldade no pensamento votaram na Dilma".
Alertado sobre a gravidade de sua declaração, o deputado reforçou. "É verdade, é o Brasil que está aí, nós não temos que esconder, não temos que mentir, o país está dividido, as pessoas menos favorecidas votaram na presidente Dilma, com menos estudo, ela venceu as eleições, nós temos que agregar o Brasil para que nós possamos ter a governabilidade, mas a verdade é essa, tem gente que não quer pensar. Eu quero aqui dizer: aqueles que pensam votaram no Aécio, aqueles que têm dificuldade no pensamento votaram na Dilma".
Nani Gois/Alep
Sobre a postagem a respeito de Youssef, Plauto disse ter recebido informações confiáveis sobre a morte do doleiro. "Quando saiu tudo isso eu publiquei, no meu Facebook, a minha assessoria comandada sempre por advogados, para que eu não venha cometer irregularidades, publicou. Quando saiu a foto que a Polícia Federal divulgou que ele estava vivo, nós retiramos. Não me arrependo de nada, não cometi injustiça nenhuma. Ele está lá dentro, é um condenado no Brasil, que vai depor na Justiça, e tudo indicava que era uma queima de arquivo que estava acontecendo no Brasil. Eu me posicionei. No momento que eu vi que ele não tinha falecido, que ele meramente estava internado, eu naturalmente retirei da minha rede social".
Coelga de bancada de Plauto, Nelson Justus (DEM), tem polemizou ao declarar que os petistas deveriam comemorar a vitória de Dilma na Bahia. "Ganhou quem mereceu ganhar. Mas nós todos, brasileiros, temos agora sim que pedirmos não só a Deus, mas pedirmos aos nossos dirigentes que planejem o nosso País para que ele retome o rumo do crescimento. Nós não podemos continuar não crescendo absolutamente nada, perdendo para países, sem qualquer preconceito, de menor importância que a nossa. Aqueles que ostentam a estrela com o número 13 no peito têm motivo para comemorar, mas deveriam estar comemorando lá na Bahia, onde ganharam. Aqui no Paraná eles perderam", disse.
* Com informações de Marina Franco Ramos (equipe Folha)
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