Redação Bonde
Quando você terminar de ler este texto, Dale Decker, de 37 anos, terá tido um ou mais orgasmos.
Marido e pai de duas crianças, Decker sofre da síndrome de excitação sexual persistente, distúrbio raro que faz com que ele tenha aproximadamente cem orgasmos por dia, de acordo com o New York Post, em reprodução a Barcroft Media.
Reprodução/Youtube/Barcroft TV
Em 2012, enquanto levantava-se de uma cadeira, Decker deslocou um disco na espinha. Foi levado ao hospital em uma ambulância — no caminho, ejaculou cinco vezes. Desde então, não mais parou.
Por causa da condição, Decker deixou de trabalhar e quase não sai de casa — afinal, para onde iria um homem com ejaculação excessiva sem passar por situações vexatórias?
"Imagine estar de joelhos no funeral do seu pai, ao lado do caixão, despedindo-se dele, e ter nove orgasmos ai mesmo", comenta Decker. "Isso enquanto sua família toda está logo atrás de você."
Ter tantos orgasmos assim não está relacionado a ter prazer. "Embora possa ser fisicamente bom, você se sente enojado com o que está acontecendo", diz. "Isso está destruindo a minha vida!"
Mas não é apenas a vida de Decker que é arruinada pela ejaculação excessiva. Sua esposa, April, de 33 anos, e seus dois filhos (Christian, 12; Tayten, 11) também têm problemas com a condição médico do marido e pai. Como Decker não pode trabalhar, April diz "todo o peso" de prover o necessário à família.
Além disso, a vida sexual do casal... Bem, não existe vida sexual — o distúrbio não permite que Decker satisfaça sua esposa. "É bem perturbador. Nós não fazemos coisas que homem e mulher deveriam fazer e discutimos sobre coisas que não deveria nos afetar", diz April. "Faremos sexo eventualmente, mas é frustrante para ambos o fato desta condição ter me deixado incapaz de 'chegar ao fim'", diz Decker.
Como alguns dos episódios ocorrem durante a noite, o casal agora dorme em camas separadas.
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