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“Requiescat in pace”, Gleisi
Impressionante,
inacreditável, espantoso, surrealista, espasmódico, tonitruante, acabrunhante.
Sobram adjetivos, embora todos, somados, não sejam capazes de expressar com
precisão o fracasso retumbante (opa, mais um!)
da senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann na corrida pelo Palácio Iguaçu.
A ex-todo-poderosa chefe da
Casa Civil, segundo posto na hierarquia do Executivo federal, e "soldada" do Planalto no Senado, está caminhando
celeremente para o nanismo político. A grande aposta do PT em geral e de Lula
em particular - ele esteve nos quatro (!) “lançamentos” da campanha dela, em
Curitiba -, revelou-se um mico.
Gleisi Mico Hoffmann. Não
exclamarei “rarara!” como faria o Macaco Simão, em respeito à dor que o abandono
do eleitorado à sua proposta de “um Paraná melhor” (ou algo assim) deve estar
lhe provocando. A dor causada pelo insuportável peso de não ser.
Ela começou muito mal a
campanha e todo o marketing mirabolante levado ao ar, com o refinamento que
somente o dinheiro farto pode proporcionar, só piorou as coisas. A pesquisa Ibope (*) divulgada ontem equivaleu à
sentença de morte de seus sonhos.
Faltando duas semanas para a
eleição, e eis o que o Ibope mostra: Gleisi Mico Hoffmann não apenas perdeu
dois pontos preciosos – pontos transferidos para seu companheiro de ideário
bolivariano Roberto Requião – como foi catapultada para o topo do pódio da
rejeição!
Gleisi caiu de 14 para 12 pontos
na intenção de votos e foi a 24 na rejeição. O dobro!
Burilada física, politica e
marqueteiramente para encarnar o projeto de PT de avançar sobre os redutos
tucanos, Gleisi transformou-se no mais rejeitado dos candidatos ao Palácio
Iguaçu. Que traição do destino! Ela supera até o raivoso e coicento (economizarei adjetivos para poupar
transtornos jurídicos) Requião, o colecionador de cavalos – e de tombos cavalares
(vídeo disponível na internet mostra um, hilário!)
Faltam duas semanas para a
eleição... quem sabe mais uns três ou quatro “lançamentos”, com a presença de
Lula, Dilma, Zé Dirceu, André Vargas, Eduardo Gaievski e do maridão Paulo Bernardo – defenestrado de sua campanha logo
depois de assumir sua coordenação -, desperte o eleitor para a inefável presença de
Gleisi na disputa eleitoral...
Afinal, a esperança é a
última que morre. E a data do seu sepultamento está determinada: 5 de
outubro.
Antecipo-me, contudo, aos fatos, e expresso minhas condolências à finada e à sua enlutada famiglia petista:
Requiascat
in pace, Gleisi
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