sábado, 20 de setembro de 2014

GLEISI HOFFMANN LEVARÁ "UMA SOVA" NAS URNAS

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“Requiescat in pace”, Gleisi

Impressionante, inacreditável, espantoso, surrealista, espasmódico, tonitruante, acabrunhante. Sobram adjetivos, embora todos, somados, não sejam capazes de expressar com precisão o fracasso retumbante (opa, mais um!) da senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann na corrida pelo Palácio Iguaçu.

A ex-todo-poderosa chefe da Casa Civil, segundo posto na hierarquia do Executivo federal, e "soldada" do Planalto no Senado, está caminhando celeremente para o nanismo político. A grande aposta do PT em geral e de Lula em particular - ele esteve nos quatro (!) “lançamentos” da campanha dela, em Curitiba -, revelou-se um mico.

Gleisi Mico Hoffmann. Não exclamarei “rarara!” como faria o Macaco Simão, em respeito à dor que o abandono do eleitorado à sua proposta de “um Paraná melhor” (ou algo assim) deve estar lhe provocando. A dor causada pelo insuportável peso de não ser.

Ela começou muito mal a campanha e todo o marketing mirabolante levado ao ar, com o refinamento que somente o dinheiro farto pode proporcionar, só piorou as coisas. A pesquisa Ibope (*) divulgada ontem equivaleu à sentença de morte de seus sonhos.

Faltando duas semanas para a eleição, e eis o que o Ibope mostra: Gleisi Mico Hoffmann não apenas perdeu dois pontos preciosos – pontos transferidos para seu companheiro de ideário bolivariano Roberto Requião – como foi catapultada para o topo do pódio da rejeição!

Gleisi caiu de 14 para 12 pontos na intenção de votos e foi a 24 na rejeição. O dobro!

Burilada física, politica e marqueteiramente para encarnar o projeto de PT de avançar sobre os redutos tucanos, Gleisi transformou-se no mais rejeitado dos candidatos ao Palácio Iguaçu. Que traição do destino! Ela supera até o raivoso e coicento (economizarei adjetivos para poupar transtornos jurídicos) Requião, o colecionador de cavalos – e de tombos cavalares (vídeo disponível na internet mostra um, hilário!)

Faltam duas semanas para a eleição... quem sabe mais uns três ou quatro “lançamentos”, com a presença de Lula, Dilma, Zé Dirceu, André Vargas, Eduardo Gaievski  e do maridão Paulo Bernardo – defenestrado de sua campanha logo depois de assumir sua coordenação  -, desperte o eleitor para a inefável presença de Gleisi na disputa eleitoral...

Afinal, a esperança é a última que morre. E a data do seu sepultamento está determinada: 5 de outubro.

Antecipo-me, contudo, aos fatos, e expresso minhas condolências à finada e à sua enlutada famiglia petista:

Requiascat in pace, Gleisi

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