sábado, 16 de maio de 2015

ROLÂNDIA: TURISMO... INDUSTRIA SEM CHAMINÉ


TERÇA-FEIRA, DIA 19 DE MAIO, ÀS 18:30H. NO NANUK. OCASIÃO EM QUE SERÁ ILUMINADO O POTENCIAL DA “INDÚSTRIA SEM CHAMINÉ”. (leia mais abaixo)
DE OLHO NO TURISMO
Onde conseguir emprego com indústrias cada vez mais automatizadas, agricultura mecanizada, competição do comércio mundial, meio ambiente em crise e consumo e população aumentando?
Nesta atmosfera estressante crescem a necessidades de descanso, contemplação da natureza, exercícios físicos e comida balanceada. Atender estas necessidades não poderia ser o emprego de inúmeras pessoas?
Rolândia já recebe muitos visitantes em função do meio rural preservado, da sua história, da gastronomia e das possibilidades de passear a cavalo, bicicleta e de a pé.
Mas não podemos considerar Rolândia um destino turístico claro como Foz do Iguaçu, Gramados e Florianópolis. Qual seria a marca de Rolândia? O passado glorioso do café, ingrediente da “Rota do Café” que engloba vários municípios do Norte do Paraná? Seus famosos jardins? A culinária diversificada? A “Oktoberfest”?
Nova Iorque, que tem como símbolo o “Big Apple” (a grande maça), oferece um cenário tentador para inúmeras atrações turísticas. Rolândia, que a pouquíssimo tempo, a 80 anos atrás, era uma frondosa floresta virgem, ainda responde com uma surpreendente repovoação da fauna, principalmente de pássaros, onde o ambiente é restaurado. O replantio da outrora abundante palmeira juçara (Euterpe edulis), por exemplo, atrai papagaios, tucanos e jacutingas. Observar em liberdade estes pássaros, seja no ambiente rural ou urbano, é um raro e emocionante prazer para qualquer idade. Esta modalidade turística conhecida como “passarinhar” (bird-watching) não só se restringe aos pássaros, mas de conhecer e entender um complexo ambiente natural altamente inspirador e benéfico para a sociedade humana. De lucro teríamos, além da criação de inúmeros empregos, de novo ambientes que garantam, com a infiltração do chuva no solo, a quantidade e qualidade de água, locais que regulam a temperatura ambiental e lugares que controlam naturalmente problemas como a dengue. O ser humano teria outra vez condições de não só pensar em si, mas de planejar melhor seu espaço integrado em um complexo sistema, onde todos poderiam ter oportunidade, hoje e amanhã.DANEL STEIDLE


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