Guilherme Batista - Redação Bonde
Representantes da empresa Robotx, de São Paulo, visitaram Londrina nesta sexta-feira (31). Acompanhados do secretário municipal do Ambiente, Cleuber Britto, os profissionais foram aos locais da área central da cidade que mais sofrem com a superpopulação de pombos. Eles visitaram o Bosque Central, o calçadão e as praças da Bandeira e Sete de Setembro. A empresa paulista é responsável pela fabricação de equipamentos eletromagnéticos que espantam as aves de locais específicos.
O sensor, com alcance de 300 metros, se utiliza do fato de os pombos terem a substância magnetita no bico, elemento responsável por dar orientação às aves. O equipamento, segundo a empresa, cria um campo eletromagnético, anula o efeito da magnetita e, consequentemente, desorienta os animais, que acabam evitando e área de influência do sensor. Cada aparelho custa R$ 6 mil. "Mas ainda não dá para falar em custos totais para o município. Temos que esperar a empresa formular um projeto para saber quantos sensores serão utilizados e em quais locais. Dependendo do tamanho da área, ela vai precisa de dois, três ou até quatro equipamentos do tipo", explicou o secretário do Ambiente.
A empresa prometeu formular o projeto em 30 dias. "Depois disso eles voltam para testar o equipamento. A empresa prefere fazer o teste na praça Sete de Setembro, já que a área do bosque é muito grande", contou Britto. Ele disse que a Robotx possui experiências satisfatórias com o equipamento em outras cidades do país. Em Botucatu (SP), o equipamento foi instalado em uma escola municipal. O sensor conseguiu espantar os pombos do pátio da unidade, local onde as crianças comem a merenda escolar. "A empresa informou que costuma instalar os sensores em prédios. É por isso que, para Londrina, o projeto ainda vai precisar ser elaborado. Eles não sabem se instalam os equipamentos nas árvores mais altas do bosque ou das praças ou em imóveis localizados nas proximidades", argumentou.
Cleuber Britto contou também que a Robotx pode voltar à cidade em duas semanas, para fazer a instalação do sensor em um prédio público. "Eles pediram para a gente escolher uma escola ou um posto de saúde que sofre com a infestação das aves para que seja feito o primeiro teste. Isso até quando conseguiram concluir o projeto", complementou.
De acordo com levantamento inicial, existem cerca de 400 mil pombos em Londrina, todos concentrados na área central. Os sensores vão ser utilizados para espantar as aves, de forma gradativa, para a zona rural do município.
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