Foi iniciada a revitalização completa da Estrada que dá acesso ao Bartira. O trabalho de recape asfáltico com TST da Estrada desde a PR-170, no KM 10, até a entrada do Distrito é proveniente de uma cota do Cindepar e contempla os cerca de 5 km da via.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
MPF INVESTIGA PEDÁGIO NO PARANÁ
G1.GLOBO.COM/PR
A Econorte recebeu cerca de R$ 2,3 bilhões de tarifas pagas pelos usuários entre 2005 e 2015.
TARIFA ALTA
propina pode ter trazido prejuízo para motoristas que passam pelo Paraná.
sobrepreço de itens da planilha chegou a 89%
mostrava que a tarifa de pedágio poderia ser reduzia em 18%
o valor desviado "pode passar de R$ 100 milhões",
R$ 63 milhões foram repassados, conforme o MPF, para empresas de fachada
O procurador do Ministério Público Federal (MPF) Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou, na manhã desta quinta-feira (22), que a 48ª fase da Operação Lava Jato tenta mostrar as "reais causas" do usuário pagar preços tão elevados nos pedágios do Paraná.
A 48ª fase da operação, conforme a Polícia Federal (PF), apura corrupção, fraude a licitações e lavagem de dinheiro na gestão das concessões de rodovias federais no Paraná.
"A operação de hoje simplesmente é a tentativa de investigar uma ferida aberta no estado do Paraná, que são as altas tarifas do pedágio e suas justificativas", disse.
Na coletiva de imprensa sobre a nova fase, Carlos disse, ainda, que a privatização não leva, necessariamente, ao fim da corrupção.
A nova etapa Lava Jato, batizada de Integração, foi deflagrada nesta quinta-feira. Seis pessoas foram presas temporariamente - duas em Londrina, no norte do Paraná; duas em Curitiba; e duas em São Paulo - e 55 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
Um dos presos é o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná (DER-PR), Nelson Leal. Ele nega as acusações.
"O usuário final acabou sendo prejudicado por uma tarifa alta, que era desviada para outro propósito que não o interesse público", afirmou outro procurador do MPF, Diogo Castor de Mattos.
Ainda segundo Diogo, não há nenhum indicativo de participação do governador Beto Richa (PSDB) nos fatos relacionados.
Pedágio
As perícias técnicas realizadas pelo MPF apontaram superfaturamento nos valores das obras das concessionárias.
Um laudo técnico, que usou como parâmetro a tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), da Caixa Econômica Federal, mostrou que o sobrepreço de itens da planilha chegou a 89% em relação ao valor de mercado.
O desvio de dinheiro para pagamento de propina pode ter trazido prejuízo para motoristas que passam pelo Paraná.
De acordo com o MPF, um estudo apresentado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em 2012, mostrava que a tarifa de pedágio poderia ser reduzia em 18%, mas o que houve foi um aumento de 25%. O valor ficou mais caro por causa de aditivos ao contrato, justificados pelo DER-PR.
Os procuradores dizem que, à mesma época, Nelson, que era diretor do DER-PR, comprou um apartamento de luxo em Balneário Camboriú e que pagou parte em espécie, com malas de dinheiro.
No pedido de prisão, o MPF afirma que Nelson vem usando o cargo para editar atos em favor das concessionárias. Ele participa do grupo de trabalho nomeado pelo governador para estudar a renovação dos atuais contratos de concessão.
O G1 tenta contato com a Econorte para comentar o caso.
Valor desviado
O procurador Diogo Castor de Mattos afirmou que o valor desviado "pode passar de R$ 100 milhões", mas isso demandaria estudos técnicos mais aprofundados.
De acordo com o MPF, a Econorte recebeu cerca de R$ 2,3 bilhões de tarifas pagas pelos usuários entre 2005 e 2015. Deste total, pelo menos R$ 63 milhões foram repassados, conforme o MPF, para empresas de fachada ou sociedades cuja prestação de serviço ou entrega de produtos não foi confirmada.
Uma subsidiária integral em contratos de conservação de rodovias recebeu R$ 343 milhões e R$ 110 milhões, da subsidiária integral, foram repassados a holding do grupo, segundo o MPF.
Operadores da Lava Jato
A Lava Jato chegou até as empresas de pedágio porque os envolvidos usavam o mesmo esquema revelado na operação, com a participação de dois operadores já investigados pela PF: Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran.
Por meio das investigações relacionadas a eles em outras fases da operação, foram encontrados elementos que levaram à deflagração da 48ª etapa.
Segundo o MPF, Tacla Duran recebeu, entre 2012 e 2014, mais de R$ 1 milhão da Econorte. Ainda conforme o MPF, empresas do Grupo Triunfo, da Econorte, depositaram R$ 5 milhões para Tacla Duran e R$ 26 milhões para Assad.
Conforme Diogo Castor de Mattos, Tacla Duran usava o escritório de advocacia dele e empresas prestadoras de serviço para fins ilícitos.
Já Adir Assad tinha uma "estrutura gigantesca" de produção de dinheiro em espécie. Dentro da colaboração premiada, ele ajudou a identificar pessoas envolvidas na concessionária.
Busca e apreensão na Casa Civil
Casa Civil, que fica no Palácio do Iguaçu, sede do Governo do Paraná, foi alvo de busca e apreensão nesta quinta-feira (22) (Foto: Gil Bermudes/RPC)
No início da manhã, a Casa Civil – que fica no Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná –, foi alvo de mandado de busca e apreesão. O delegado Igor Romário de Paula afirmou que essa busca foi "limitada à mesa de trabalho" de um dos investigados: Carlos Nasser.
Carlos Nasser é funcionário com cargo em comissão da Casa Civil, além de ser considerado homem de confiança de Beto Richa.
O MPF chegou a pedir a prisão de dele, mas o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, determinou apenas a busca e apreensão na sala dele.
Ainda conforme o MPF, Nasser recebeu quase R$ 3 milhões de duas empresas ligadas do Grupo Triunfo, do qual faz parte a Econorte.
O governo estadual informou vai se manifestar assim que tomar ciência de todas as informações relacionadas à 48ª fase da Lava Jato.
Quem foi preso
Nelson Leal Júnior - diretor-geral do DER-PR
Oscar Alberto Gayer da Silva - ex-funcionário do DER-PR
Wellington de Melo Volpato - sócio da Eco Sul Brasil Construtora
Helio Ogama - diretor-presidente da Triunfo Econorte
Leonardo Guerra - administrador da empresa Rio Tibagi
Sandro Antônio de Lima - funcionário da Econorte
O juiz federal Sérgio Moro – responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância – decretou o bloqueio de até R$ 20 milhões das contas dos investigados.
"Considerando os indícios do envolvimento dos investigados em vários episódios de intermediação de propina e de lavagem de dinheiro", explicou.
O que dizem os citados
Nelson Leal Júnior
A defesa de Nelson Leal Júnior afirmou que está avaliando os documentos da investigação e só depois vai se manifestar.
Helio Ogama
A defesa está tendo acesso às informações do inquérito e entende que a prisão temporária decretada é desnecessária.
Leonardo Guerra
O advogado Rodrigo Antunes, que defende Leonardo Guerra, informou que está analisando os documentos do processo e que, por enquanto, não vai se manifestar.
Construtora Triunfo
A defesa da Construtora Triunfo disse que não vai prestar declarações.
Wellington Volpato
O advogado que defende o empresário Wellington de Melo Volpato, disse que por enquanto não vai se pronunciar sobre o caso, pois ainda não teve acesso ao processo.
O G1 tenta contado com a defesa dos outros envolvidos.
Veja mais notícias do estado no G1 Paraná.
domingo, 18 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
PLANTIO DE ARVORES FRUTÍFERAS
2000 ÁRVORES...
O amigo Berbel do Rotary me convidou hoje a noite para discutirmos com ca. 35 pessoas o plantio de 2000 árvores em Rolândia... Olha ai Roberto Sevaux, com certeza teremos muitas frutíferas para a Alice e milhares de outras crianças... A idéia é fazer o plantio na Bimini onde tem as áreas experimentais e uma agenda concorrida de visitas... mas quem sabe parte poderia ser para um projeto em Rolândia baseado no FRUTA NA PRAÇA da querida Professora Lucia Grupo que escreve: "Daniel, eu também acredito que podemos voltar a comer fruta no pé e a popularizar as frutíferas pelas cidades do Brasil. Em Presidente UNIESP Presidente Venceslau SP -
terça-feira, 13 de fevereiro de 2018
Manifestantes desocupam praça de pedágio em Arapongas
TRIBUNA PARANÁ
Cerca de 300 pessoas haviam invadido local para protestar por reforma agrária
Por Paula Melech
22/12/2009
As cerca de 300 pessoas que ocuparam a Praça de Pedágio da Concessionária Viapar em Arapongas, norte do Paraná, na manhã desta terça-feira (22), já deixaram o local. Segundo a concessionária, os manifestantes desocuparam a praça por volta das 16h30 e o pedágio voltou a operar normalmente.
Os manifestantes, ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), chegaram no local por volta das 8h30 e liberaram as cancelas para a passagem de veículos.
O grupo reivindicava que o governo federal libere quatro áreas, em Alvorada do Sul, Porecatu, Ortigueira e Londrina para a reforma agrária. De acordo com os organizadores do movimento, as áreas foram atestadas como improdutivas pelo Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra).
Entretanto, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep) – afiliada da Contag, afirma que não reconhece o ato. “Qualquer manifestação tem que correr por vias legais. Esse tipo de ação utiliza o nome da confederação somente para aparecer na mídia. Não é esse o caminho”, diz o diretor de políticas públicas da Fetaep, Marcos Júnior Brambilla. Segundo ele, a federação não tinha conhecimento prévio sobre a manifestação e por isso não pode comentar as intenções do protesto.
sábado, 10 de fevereiro de 2018
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
BONDENEWS FAZ CONVITE MANIFESTAÇÃO CONTRA PEDÁGIO ARAPONGAS SÁBADO DIA 27
BONDENEWS
INSATISFAÇÃO
Protesto a favor da isenção no pedágio entre Arapongas e Rolândia está marcado para este sábado
Acontece neste sábado (27), a partir de 13h30, a primeira manifestação do Movimento Rolândia/Arapongas Tarifa Zero, criado há quase dois meses para pressionar a concessionária Viapar, administradora da praça de pedágio localizada na BR-369, entre os dois municípios, a conceder isenção na tarifa para os motoristas passam diariamente pelo local. O conjunto é formado por vereadores, empresários, profissionais liberais e moradores. A insatisfação aumentou depois que a empresa fechou um dos acessos alternativos, conhecido como Estrada do Ceboleiro.
Os manifestantes vão se dividir em dois grupos, um irá se encontrar em um posto de combustíveis próximo à via rural, em Rolândia, enquanto o outro começará a passeata em Arapongas. O movimento confirmou que as autoridades presentes farão discursos contra o preço cobrado atualmente no pedágio, hoje em R$ 8,20. Entre a ida e volta, cada condutor gasta R$ 16,40.
Dois requerimentos protocolados na Câmara Municipal de Rolândia pediam que a prefeitura municipal revisse o termo de cooperação firmado com a Viapar. A sugestão era que, através de um suposto acordo, a cidade tivesse a obrigação de fechar rotas paralelas, e não a concessionária. Na época, após ser procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da administração informou que não tinha conhecimento do assunto.
Rafael Machado - Redação Bonde
MANIFESTO A FAVOR DO TARIFA ZERO PEDÁGIO ARAPONGAS VIAPAR
EDNOTICIAS.COM
FEZ CONVITE PARA O MANIFESTO NO SÁBADO
FEZ CONVITE PARA O MANIFESTO NO SÁBADO
PROTESTO EM ARAPONGAS CONTRA O PEDÁGIO VIAPAR TARIFA ZERO
nossoclick
Rolândia/Arapongas Tarifa Zero, criado há quase dois meses para pressionar a concessionária Viapar, administradora da praça de pedágio localizada na BR-369, entre os dois municípios, a conceder isenção na tarifa para os motoristas passam diariamente pelo local.
O conjunto é formado por vereadores, empresários, profissionais liberais e moradores. A insatisfação aumentou depois que a empresa fechou um dos acessos alternativos, conhecido como Estrada do Ceboleiro.
Os manifestantes se dividiram em dois grupos, um iniciou os protestos em um posto de combustíveis próximo à via rural, em Rolândia, enquanto o outro começou a passeata em Arapongas. As autoridades presentes estão realizando discursos contra o preço cobrado atualmente no pedágio, hoje em R$ 8,20. Entre a ida e volta, cada condutor gasta R$ 16,40.
Dois requerimentos protocolados na Câmara Municipal de Rolândia pediam que a prefeitura municipal revisse o termo de cooperação firmado com a Viapar. A sugestão era que, através de um suposto acordo, a cidade tivesse a obrigação de fechar rotas paralelas, e não a concessionária. Na época, após ser procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da administração informou que não tinha conhecimento do assunto.
VEREADOR JOÃO ARDIGO QUER UNIÃO DE ROLÂNDIA E ARAPONGAS TARIFA ZERO PEDÁGIO VIAPAR
portal21news
Na última quarta-feira (12), o vereador do município de Rolândia, João Ardigo (PSB), esteve em Arapongas, onde se reuniu com o prefeito Sérgio Onofre (PSC), com o intuito de juntar forças para o movimento “Pedágio Zero”, campanha que busca a isenção das tarifas para moradores de ambas as cidades, na praça da concessionária Viapar, que fica localizada na divisa dos dois municípios.
O movimento teve início na cidade de Mandaguari, quando foi fechada uma estrada alternativa que passava por uma propriedade particular e funcionava como desvio da praça de pedágio local.
Segundo Ardigo, a principal motivação para aderir à campanha, foi a polêmica construção de um muro que está sendo erguido na estrada do “Ceboleiro”, na divisa entre Arapongas e Rolândia, local que também servia de desvio.
“A motivação para essa campanha é a construção desse muro onde existe um desvio do pedágio de Arapongas, que custa R$ 8,20 para automóveis,
além do risco de prorrogação do contrato do pedágio. Sou até a favor do pedágio, mas desde que seja um preço justo”, afirmou o vereador.
Com informações do Dia a Dia
VEREADOR DE ROLÂNDIA A FAVOR DO TARIFA ZERO PEDÁGIO VIAPAR ARAPONGAS
cobrareporter
O vereador de Rolândia, João Ardigo (PSB) esteve no programa de rádio do deputado Cobra Repórter no último sábado (22), na Rádio Cultura AM, para falar sobre a proposta de tarifa zero de pedágio para quem mora em Rolândia e Arapongas.
A concessionária Viapar está construindo um muro numa estrada secundária que liga os dois municípios para impedir que a Estrada do Ceboleiro seja utilizada como acesso aos municípios, sem precisar passar pelo pedágio.
“Muitos trabalhadores, comerciantes e estudantes precisam se deslocar de uma cidade para a outra diariamente e a tarifa que chaga a quase R$ 15,00 por dia, fica pesada no final do mês. A estrada, que existe há mais de 70 anos, é uma alternativa para eles e a Viapar não pode impedir a passagem”, reforçou Cobra Repórter que denunciou a questão nesta segunda (24), na Assembleia Legislativa.
João Ardigo ressaltou que ele e o vereador Alex Santana(PSD) já estiveram com o prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre, para tratar da questão, já que o terreno em que o muro está sendo construído é da Prefeitura e a Estrada é muito antiga. A concessionária de pedágio conseguiu impedir a estrada na Justiça. A instância municipal determinou que a estrada deveria ser fechada, a estadual determinou a abertura e a última instância, federal, determinou o fechamento, alegando que a estrada era clandestina no ano de 2006. Mais de dez anos depois, a polêmica ainda continua e os vereadores de Rolândia, assim como os de Arapongas, estão em campanha pela isenção da tarifa ou a eliminação do muro.
O deputado Cobra Repórter também entrou na briga nessa segunda, afirmando quem irá recorrer a todas as instâncias, pois a Viapar não pode obstruir uma estada que existe desde 1942 e muito menos o direito de ir e vir das pessoas.
CONTAG SEM TERRA OCUPAM PRAÇA PEDÁGIO VIAPAR EM ARAPONGAS
TRIBUNAPR
Manifestantes desocupam praça de pedágio em Arapongas
Cerca de 300 pessoas haviam invadido local para protestar por reforma agrária
Por Paula Melech
22/12/2009
As cerca de 300 pessoas que ocuparam a Praça de Pedágio da Concessionária Viapar em Arapongas, norte do Paraná, na manhã desta terça-feira (22), já deixaram o local. Segundo a concessionária, os manifestantes desocuparam a praça por volta das 16h30 e o pedágio voltou a operar normalmente.
Os manifestantes, ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), chegaram no local por volta das 8h30 e liberaram as cancelas para a passagem de veículos.
O grupo reivindicava que o governo federal libere quatro áreas, em Alvorada do Sul, Porecatu, Ortigueira e Londrina para a reforma agrária. De acordo com os organizadores do movimento, as áreas foram atestadas como improdutivas pelo Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra).
Entretanto, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep) – afiliada da Contag, afirma que não reconhece o ato. “Qualquer manifestação tem que correr por vias legais. Esse tipo de ação utiliza o nome da confederação somente para aparecer na mídia. Não é esse o caminho”, diz o diretor de políticas públicas da Fetaep, Marcos Júnior Brambilla. Segundo ele, a federação não tinha conhecimento prévio sobre a manifestação e por isso não pode comentar as intenções do protesto.
DEPUTADO COBRA REPÓRTER A FAVOR DO MOVIMENTO TARIFA ZERO PEDÁGIO ARAPONGAS
cobrareporter
O deputado estadual Cobra Repórter (PSD) denunciou nesta segunda (24), o muro que a Concessionária de Pedágios Viapar está construindo na Estada do Ceboleiro, estrada rural, próxima à praça de pedágios de Arapongas para impedir que motoristas possam utilizar a via para chegar à cidade de Rolândia, sem o pagamento de pedágio.
O muro, de acordo com Cobra Repórter, tem cerca de dois metros de altura e quatro quilômetros de extensão e está sendo construído em uma área da Prefeitura de Arapongas. “É uma estrada que existe há mais de 40 anos e não pode ser obstruída pela concessionária. Estamos fazendo a denúncia. Vamos lutar para que a obra desse muro seja paralisada e a estrada desobstruída”, reforçou.
O pedido partiu dos vereadores de Rolândia, Alex Santana (PSD) e João Ardigo (PSB),que também estão à frente de um movimento para isentar os trabalhadores e estudantes eu moram em Rolândia e Arapongas e que precisam trafegar constantemente entre uma cidade de outra possam ter a isenção da tarifa de pedágio. “Muitos moradores precisam ir de um município para o outro todos os dias e têm que desembolsar R$ 15 entre a ida e volta”, reforçou.
Ele destacou ainda que não se trata de uma “rota de fuga” como afirma a Viapar, pois as pessoas têm o direito de ir e vir, conforme garante a própria Constituição Federal, e não são bandidos que precisam fugir, mas sim trabalhadores e estudantes que precisam ir de uma cidade à outra, ainda mais por uma via tão antiga.
ARAPONGAS E ROLÂNDIA UNIDOS A FAVOR DO TARIFA ZERO PARA O PEDÁGIO VIAPAR
Moradores da cidade de Arapongas e Rolândia vêm questionando a cobrança do pedágio após o fechamento da Estrada rural do Ceboleiro, que passa pelos dois municípios. Um muro com mais de dois quilômetros, cerca um terreno da Prefeitura de Arapongas e impede a passagem de veículos.
A concessionária Viapar relata que a obra respeita um convênio firmado com a Prefeitura de Arapongas, em 2016 e que o muro serve para conservação do patrimônio e para conter rotas de fuga do pedágio, respeitando os limites do município.
Construção do muro está sendo questionado por moradores de Arapongas e Rolândia.
De acordo com o vereador do município de Arapongas, Arolgo Pagan (41), a primeira demanda judicial entre a Viapar e o município, aconteceu em 2007. A Viapar alegava que a Estrada do Ceboleiro era clandestina e o município precisaria manter uma barreira para bloquear essa passagem. A Viapar ganhou e o município recorreu ao Tribunal de Justiça em nível estadual. O município defendeu que o trajeto é considerado uma Estrada de servidão. A Viapar entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) e foi amparada por uma liminar. Devido a isso, o município e a Viapar entraram em um acordo e arquivaram o processo. A construção desse bloqueio começou em dezembro do ano passado.
Porém a Estrada do Ceboleiro é o principal acesso para moradores de ambas as cidades. Atualmente, a tarifa para carros é de R$ 8,20, e para motos R$ 4,10. Isso encarece as despesas do trabalhador que precisa se deslocar à cidade vizinha diversas vezes ao dia.
Movimento 'Tarifa Zero'
Com o objetivo de negociar a redução da tarifa para motoristas que moram em cidades vizinhas ao pedágio, políticos, empresários e moradores decidiram lançar o movimento 'Tarifa Zero'.
O movimento começou em Mandaguari, e em audiência pública, os moradores conseguiram desconto de 80% no valor da tarifa para carros e motos emplacados em Mandaguari e 75% para caminhões. Os moradores também terão isenção no tráfego da Estrada Terra Roxa, que terá uma cancela instalada. O processo em Mandaguari durou apenas 42 dias e em Arapongas e Rolândia a reinvindicação não é diferente.
A Estrada do Ceboleiro liga os municípios de Rolândia a Arapongas passando ao lado do pedágio da rodovia BR-369 e é uma opção para quem não quer pagar a tarifa. O movimento prevê a isenção do pedágio ou diminuição da tarifa para os munícipes, e a liberação dos trechos que vem sendo bloqueados, como rota alternativa com tarifa zero.
O vereador Aroldo enfatiza que “é preciso saber o que a população quer da empresa, e o que a empresa pode oferecer a população, por isso é de grande importância o apoio dos moradores de ambos os municípios”.
Aroldo pretende direcionar algumas lideranças de Arapongas e fortalecer ainda mais o vínculo com a comunidade, e assim, estipular estratégias para que possam chegar aos objetivos esperados. “É preciso manifestar-se. Muitas vezes trabalhamos, pagamos nossos impostos, cumprimos com nossas obrigações, mas infelizmente não exigimos nossos direitos. Quando ganhamos o apoio da população, o movimento se fortifica e temos mais chances de obter resultados positivos”, destaca ele.
Editoria Portal Enfoque Arapongas
ROLÂNDIA E ARAPONGAS ORGANIZAM MANIFESTO A FAVOR DO TARIFA ZERO PEDÁGIO VIAPAR
portalrolandia
O movimento ‘Tarifa Zero’, que começou em Mandaguari no mês passado e conseguiu desconto de 80% no valor do pedágio para moradores do município, chegou a Arapongas e Rolândia. Os dois municípios vêm questionando a legitimidade da cobrança do pedágio após o fechamento da estrada rural do Ceboleiro, que passa pelos dois municípios. O bloqueio, que impede a passagem de veículos, começou em dezembro do ano passado com a construção de um muro com cerca de dois metros de altura e quatro quilômetros de extensão.
O fechamento da Estrada do Ceboleiro na altura da Rua Rabilonga-vermelha, em Arapongas, está mobilizando vereadores dos dois municípios, que questionam a construção do muro pela concessionária Viapar. A obra, feita em terreno do município de Arapongas, é amparada por uma liminar obtida pela empresa junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).A situação é semelhante a de Mandaguari, onde a Viapar fechou a estrada rural Terra Roxa, o que originou o movimento ‘Tarifa Zero’ na região.
fonte: http://cdn.tnonline.com.br/noticias/arapongas/46,411573,27,04,arapongas-e-rolandia-pedem-isencao-do-pedagio.shtml
Moradores de Arapongas e Rolândia organizam manifestação na praça de pedágio
mandaguarionline
19 de maio de 2017
A exemplo de Mandaguari, o Movimento Tarifa Zero de Arapongas, está organizando uma manifestação na praça de pedágio daquele município pela reivindicação da isenção da tarifa que também inclui moradores de Rolândia.
A manifestação deve acontecer no sábado (27).
CAMINHONEIROS PROTESTARAM NA PRAÇA DE PEDÁGIO VIAPAR DE ARAPONGAS
TNONLINE
O protesto de caminhoneiros iniciado por volta das 21h10 desta terça-feira (1) na praça de pedágio da concessionária Viapar na BR-369 (Rodovia Mello Peixoto), entre Arapongas e Rolândia (norte do Paraná), foi encerrado por volta das 5h50 desta quarta-feira (2). A informação é da concessionária Viapar.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanhou a mobilização dos motoristas. O movimento de protesto dos caminhoneiros ocorre em vários estados por conta do aumento dos impostos nos preços dos combustíveis, o encarece o custo para o exercício da profissão.
MANDAGUARI E ARAPONGAS CONSEGUEM VITÓRIA COM O TARIFA ZERO DO PEDÁGIO VIAPAR
Depois de Mandaguari, mais uma cidade conseguiu negociar desconto na tarifa de pedágio para os moradores locais. Pressionada pela população de Arapongas, no Norte do Paraná, a concessionária Viapar concordou em reduzir o valor em 79% para trabalhadores, estudantes e pessoas que estão em tratamento médico. Assim, o preço para veículos de passeio cairá de R$ 8,20 para R$ 1,70. A condição para o acordo é o fechamento da estrada Rabilonga-Vermelha, que funciona como desvio para o tráfego na BR-369.
O acordo foi intermediado pela prefeitura e o movimento Tarifa Zero, que estava à frente da negociação em Arapongas, informou que não concorda com os termos do acordo, avaliando que foi precipitado e não foi debatido
POVO DE ARAPONGAS OBTEVE VITÓRIA COM MOVIMENTO TARIFA ZERO PEDÁGIO VIAPAR
Moradores de Arapongas terão 79% de desconto no pedágio da Viapar
O Bemdito23 de Julho de 2017 14h36
Depois de Mandaguari, mais uma cidade conseguiu negociar desconto na tarifa de pedágio para os moradores locais. Pressionada pela população de Arapongas, no Norte do Paraná, a concessionária Viapar concordou em reduzir o valor em 79% para trabalhadores, estudantes e pessoas que estão em tratamento médico.
Assim, o preço para veículos de passeio cairá de R$ 8,20 para R$ 1,70. A condição para o acordo é o fechamento da estrada Rabilonga-Vermelha, que funciona como desvio para o tráfego na BR-369.
O acordo foi intermediado pela Prefeitura a e o movimento Tarifa Zero, que estava à frente da negociação em Arapongas, informou que não concorda com os termos do acordo, avaliando que foi precipitado e não foi debatido com a população.
O desconto começará a valer depois que forem cadastrados os moradores que comprovarem o tráfego diário pela rodovia. A estimativa é de que 500 motoristas consigam o benefício, que está condicionado ao teto de 9 mil passagens mensais. A concessionária se comprometeu a investir R$ 16 milhões em três obras no município.
Entenda o caso
O contrato de concessões de rodovias no Paraná não prevê descontos ou isenções para moradores das cidades onde estão instaladas as praças de cobrança. Apesar de muitas tentativas, apenas Mandaguari já havia conseguido oficializar a diminuição da tarifa, que passou de R$ 8,20 para R$ 1,64 para veículos de passeio, equivalente a 80% de desconto. Em troca, concordaram em fechar uma estrada rural que funcionava como rota de fuga.
Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), que controla as concessões de rodovias no Paraná, a empresa usou um aspecto do contrato para aplicar o desconto local.
Na cláusula 18, o item 4 estabelece que é vedado ao DER estabelecer privilégios específicos que beneficiam usuários, mas o item 6 prevê que a concessionária poderá conceder desconto, sem que isso, todavia, possa gerar impacto na tarifa. Outras cidades da Região Norte, como Rolândia e Marialva tentam acordo semelhante.
Procurada, a Viapar informou que não se pronunciaria sobre as negociações em andamento.
(Gazeta do Povo)
MANIFESTO NA PRAÇA DE PEDÁGIO VIAPAR EM ARAPONGAS
Um grupo de pessoas liberou o pedágio na BR-369 em Arapongas.
Manifestantes liberaram no final da manhã deste sábado (10), por volta das 11h30 a praça de pedágio da Viapar na BR-369, em Arapongas. O movimento é realizado pelo Tarifa Zero de Apucarana – Arapongas e Rolândia.
Um grupo de dezenas de pessoas liberou as cancelas da praça de pedágio, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada. Os motoristas estão com a passagem liberada sem pagar o pedágio.
OBS.: ARAPONGAS ACABOU CONSEGUINDO DESCONTO NAS TARIFAS EM ATÉ 80%
FOTO GAZETA DO POVO
FOTO GAZETA DO POVO
ROLÂNDIA E O PEDÁGIO VIAPAR DE ARAPONGAS ( ESTRADA ALTERNATIVA )
www.paiquere.com.br
Rolândia estuda fazer rua alternativa para fugir do pedágio
Redação Paiquerê/Neto Almeida
As negociações, entre a concessionária Viapar e a Prefeitura de Rolândia, quanto a possibilidade do município integrar o programa Tarifa Zero estão encerradas. Até o momento, Arapongas é a única cidade da região que conseguiu acordo com a Viapar para o desconto no pedágio, que é superior a 70%. A cobrança passa de R$ 8,20 para R$ 1,70.
Segundo o vereador de Rolândia, João Ardigo (PSB), a intenção é que a prefeitura faça uma estrada alternativa para que os motoristas consigam escapar do pedágio e não corra o risco da Viapar, frequentemente, fechar a via.
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018
ACONTECEU NA PRAÇA DE PEDÁGIO DE ARAPONGAS - PR. MANIFESTO PROTESTO
MAIO 2017
Moradores de Arapongas organizam manifestação na praça de pedágio
19 de maio de 2017
A exemplo de Mandaguari, o Movimento Tarifa Zero de Arapongas, está organizando uma manifestação na praça de pedágio daquele município pela reivindicação da isenção da tarifa que também inclui moradores de Rolândia.
A manifestação deve acontecer no sábado (27).
ARAPONGAS FOI VITORIOSA COM O MOVIMENTO TARIFA ZERO DO PEDÁGIO VIAPAR
BONDE
CADASTRO COMEÇA HOJE
Arapongas assina contrato para reduzir tarifa de pedágio para moradores
A Prefeitura de Arapongas (Região Metropolitana de Londrina) e a Viapar, concessionária de rodovias que explora praça de pedágio entre o município e Rolândia, assinaram contrato que garante redução de 79% no valor da tarifa para veículos leves de passeio e de 74% para veículos de cargas com até três eixos.
Entretanto, o acordo, assinado na última sexta-feira (14), só garante o benefício para quem comprovar passagens frequentes pelas cancelas, por motivos como trabalho, estudos ou tratamento de saúde. O cadastro começa na tarde desta segunda-feira (17) e o desconto só começa a valer quando a lista for encaminhada para a concessionária, ainda sem prazo definido.
O acerto vai contra a expectativa do Movimento Tarifa Zero, organização iniciada em Rolândia e que pretendia cancelas liberadas para moradores do município. Os representantes em Arapongas reclamam do alto valor cobrado, que encarece o dia a dia de quem trabalha ou estuda em outras cidades, como Londrina e Rolândia. O movimento também pleiteava a manutenção do acesso a Rolândia por meio da estrada do Ceboleiro, a qual têm chegavam por um trecho aberto ao fim da rua Rabilonga Vermelha.
Pelo contrato assinado, a Viapar, além do desconto nas tarifas, vai fazer adequações nas marginais da PR-445 que cortam Arapongas; implementar iluminação por superpostes na BR-369 entre Apucarana e Arapongas; e construir uma entrada alternativa para a rodoviária. "Essas três obras serão no montante de R$ 16 milhões", afirma o prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre da Silva (PSC). Em contrapartida, a administração municipal se compromete a garantir o fechamento do acesso entre a Estrada do Ceboleiro e a rua Rabilonga Vermelha. "Esse acesso é um trecho aberto dentro de um lote, não uma rua oficial. Mantê-lo seria permitir uma fuga do pedágio", justifica.
A expectativa é que cerca de 10 mil passagens pelas praças de cobrança sejam beneficiadas por mês com a redução tarifária. Onofre estima que entre 2 mil e 2,5 mil veículos sejam inscritos. Podem se cadastrar moradores de Arapongas cujos veículos sejam emplacados no município. Também é necessário confirmar a necessidade mínima de três travessias por semana. "Depois de cadastrados, os veículos receberão um 'tag' (equipamento que abre automaticamente a cancela, com cobrança automática e sem a necessidade de parar nas cabines) e podem começar a usar", explica Onofre.
Conforme nota enviada pela Viapar, as informações a respeito da contrapartida do acordo serão repassadas apenas pela Prefeitura de Arapongas. Em relação à possibilidade de desconto, cabe a empresa deliberar pela redução ou não. Após o envio do cadastro de todos os motoristas, aproximadamente dois dias o desconto já começa a ser aplicado. O benefício de quem sai de Rolândia e vai para Arapongas ainda está sendo negociado.
(Atualizada às 16h19)
Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
ARAPONGAS CONSEGUIU ISENÇÃO PARCIAL DO PEDÁGIO VIAPAR
G1 GLOBO.COM/PR
Prefeitura de Arapongas e a concessionária Viapar, responsável pelo trecho da BR-369 que passa pela cidade, assinaram nesta sexta-feira (14) um acordo que garante desconto de até 79% para moradores que usam a rodovia diariamente. Além disso, a concessionária se comprometeu a investir R$ 16 milhões em três obras no município.
A informação foi confirmada pelo prefeito Sérgio Onofre (PSC), que estima que entre 400 e 500 veículos de araponguenses serão beneficiados pelo desconto.
“O município teve uma vitória muito grande. A gente não pode menosprezar o movimento [Tarifa Zero], que teve seu valor”, declarou.
Já na manhã desta sexta, máquinas da prefeitura começaram a bloquear novamente o desvio utilizado pelos moradores para não pagar o pedágio. Essa era uma das condições do acordo. O trecho já foi bloqueado e desbloqueado várias vezes nos últimos meses.
Segundo a administração, guardas municipais acompanham o trabalho e não houve nenhum tipo de impedimento por parte de moradores, que se reuniram no local.
Movimento Tarifa Zero
O advogado do movimento Tarifa Zero, Adriano de Araújo, disse que foi realizada uma reunião, na noite de quinta-feira (13), depois que a possibilidade de acordo foi comunicada pela prefeitura.
No entanto, os integrantes do movimento não concordaram com os termos da proposta e informaram que uma decisão seria comunicada à prefeitura até a próxima quarta-feira (19).
Na reunião, Araújo disse que o movimento deixou claro que tinha que analisar os termos do acordo em reunião com os membros centrais do movimento.
Em nota, o movimento disse que uma das obras do acordo já estava prevista em contrato, e que o acordo com fechado sem a anuência do Tarifa Zero, “que entende que o acordo deve ser melhorado e trazer muito mais benefícios para a população”.
Além disso, o movimento informou que vai questionar o acordo na Justiça. Leia a íntegra da nota do Movimento Tarifa Zero no fim da reportagem.
O G1 aguarda retorno da concessionária Viapar.
O acordo
Pelo acordo, o desconto oferecido é de 79% do valor da tarifa para veículos leves e 74% para veículos pesados com até três eixos. Com a mudança, o preço para veículos leves sairia de R$ 8,20 para R$ 1,70, por exemplo.
A proposta atende apenas trabalhadores, estudantes e pessoas que estão em tratamento médico que moram em Arapongas. Ao todo, a concessionária pretende liberar 9 mil passagens mensais.
De acordo com a Prefeitura de Arapongas, uma equipe começa, na segunda-feira (17) a fazer o cadastro desses moradores, que precisam comprovar o uso diário da estrada.
O prefeito Sérgio Onofre acredita que, dois dias após o cadastro, os dados já sejam repassados ao sistema da concessionária, e o usuário já tenha direito ao desconto.
Ainda conforme Onofre, a concessionária Viapar se comprometeu a realizar três obras no município, que totalizam investimento de R$ 16 milhões.
Construção da marginal da PR-444, orçada em R$ 12 milhões;
Iluminação com superpostes do Distrito de Aricanduva até Arapongas, na BR-369;
Construção de uma marginal para acesso à rodoviária.
A atuação do movimento Tarifa Zero
A principal reivindicação do movimento, segundo o advogado Adriano de Araújo, é a liberação de uma via marginal à BR-369 para que não haja cobrança alguma da tarifa para veículos emplacados em Arapongas e em Rolândia. "Se aceitarmos essa proposta o acesso seria fechado", explica.
Liderado por cerca de 25 pessoas, o movimento começou há aproximadamente um mês. Há quatro meses, moradores de Mandaguari, também no norte do Paraná, iniciaram movimento semelhante e conseguiram fechar acordo com a concessionária.
Veja a íntegra da nota do Movimento Tarifa Zero:
s beneficios que a Viapar já ofereceu até o momento foram conseguidos pelo Movimento Tarifa Zero, mas AINDA SÃO POUCOS BENEFÍCIOS PARA A POPULAÇÃO.
Inclusive, a principal obra anunciada, que é a construção de uma Av. Marginal à PR 444, no valor aproximado de 12 milhões de reais, é obra já prevista em contrato, que a Viapar já tinha a obrigação de fazer.
O Sr Prefeito fechou acordo com a Viapar sem a anuência do MTZ, que entende que o acordo deve ser melhorado e trazer muito mais benefícios para a população.
Como o contrato final ainda não foi publicado, o MTZ não tem conhecimento dos termos exatos do contrato que foi assinado pelo Sr. Prefeito.
O MTZ é contrário ao fechamento da Rua Rabilonga-Vermelha neste momento.
O Sr. Prefeito comprou a briga da Viapar contra a população.
O Sr. Prefeito fechou a Rua Rabilonga-Vermelha sem amparo em qualquer Ordem ou Autorização Judicial e sem consulta prévia sobre a legalidade do acordo junto ao Ministério Público Estadual.
Inclusive, o Ministério Público Estadual já está analisando os acordos assinados pelos Prefeitos anteriores, para a constatação de eventuais prejuízos ao Município de Arapongas.
O MTZ irá adotar as medidas judiciais cabíveis para questionar mais este acordo celebrado pelo atual Prefeito.
Mais uma vez na história do Município de Arapongas, um Prefeito fecha um acordo com a Viapar por conta própria, em prejuízo para a grande maioria da população araponguense.
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
MINISTRO FELIX FISCHER É DO PARANÁ ?
GAZETA DO POVO
Quem é o juiz ‘alemão’ da terra de Moro que vai cruzar caminho de Lula no STJ
Ministro Felix Fischer, que fez carreira no Paraná, é o relator da Operação Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça. Recursos do ex-presidente na Corte devem cair nas mãos dele
Kelli Kadanus
Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Condenado no processo do tríplex do Guarujá pelo juiz federal Sergio Moro e pelos desembargadores da 8.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve ter vida fácil nas instâncias superiores em Brasília. Depois de esgotar os recursos no TRF-4, que aumentou a pena do petista para 12 anos e um mês de prisão no caso do tríplex no Guarujá, a defesa deve recorrer da condenação no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mas Lula terá pela frente a caneta pesada de mais um juiz linha dura: o ministro Felix Fischer.
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Fischer assumiu a relatoria das ações da Operação Lava Jato em dezembro de 2015 no lugar de Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, que havia sido indicado ao STJ pela ex-presidente Dilma Rousseff. A mudança ocorreu com base no regimento interno do tribunal, que define que, quando o relator de um caso é vencido pela turma em uma votação, o primeiro a divergir do voto torna-se o novo relator. Em novembro de 2015, Dantas havia votado pela prisão domiciliar de executivos da Andrade Gutierrez, mas acabou derrotado pela 5.ª Turma do STJ. Como Fischer foi o primeiro a discordar, assumiu os casos da Lava Jato.
Desde que virou relator dos processos da Lava Jato, Fischer tem imposto sucessivas derrotas às defesas de réus e investigados na operação. A turma, sob relatoria de Fischer, já negou pedidos de habeas corpus para o ex-diretor da Petrobras, Jorge Zelada, o ex-deputado federal Eduardo Cunha e o ex-ministro Antonio Palocci, entre outros investigados em primeira instância.
Lula
As últimas notícias sobre o ex-presidente na Lava Jato e nas Eleições 2018
Fischer já negou liminarmente a progressão de regime para o ex-deputado federal Luiz Argôlo e manteve o processo contra a mulher de Cunha, Claudia Cruz, tramitando. O relator também já decidiu sobre pedidos feitos pela defesa de Lula no STJ, sempre votando contra o petista. Foi o caso das solicitações para suspender os processos em primeira instância, de pedidos de autorização para gravação autônoma de audiências, a suspeição do juiz Sergio Moro, entre outros.
Apesar de ser duro com os investigados da Lava Jato em primeira instância, Fischer já autorizou o arquivamento de uma investigação contra o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que havia sido iniciada com base nas delações de executivos da Odebrecht. Nesse caso, o ministro atendeu à recomendação da Procuradoria-Geral da República.
Advogados que atuam na Lava Jato dizem que é difícil acreditar em uma eventual absolvição de Lula no STJ. Até agora, nenhuma apelação de condenações do TRF-4 foi julgada na Corte, mas a expectativa de advogados ouvidos pela Gazeta do Povo é que algumas das penas sejam diminuídas, mas não extintas.
Isso porque o TRF-4 tem sido mais rígido com os réus do que o próprio juiz Sergio Moro, em primeira instância, e estão reconhecendo em suas decisões o concurso material ao invés da continuidade delitiva, aplicada por Moro. Na prática, isso aumenta a pena imposta pelos crimes praticados. Em um crime cuja pena seja de 6 anos, por exemplo, se o réu praticou a conduta duas vezes e o juiz entende que houve continuidade delitiva, a pena pode chegar a 7 anos no total. Já se o magistrado considerar concurso material, a pena pode chegar a 12 anos.
Lava Jato
As últimas notícias sobre a força-tarefa
Para o cientista político Marcio Coimbra, a atuação de Fischer frente aos processos da Lava Jato no STJ deve mostrar um rigor maior que o que é visto usualmente na Corte. “O ministro Felix Fischer já se mostrou mais rigoroso do que a média dos ministros da Corte. E ele tem realmente respeitado as decisões que vêm de Curitiba. Acredito que a atuação dele não deve ser tão rigorosa quanto os juízes que temos aqui [em primeira instância], mas também não tão frouxa quanto o resto dos ministros do STJ em alguns outros casos que a gente já conhece”, aposta.
Apesar do comportamento pró-Lava Jato demonstrado até agora, quem acompanha a movimentação no STJ em Brasília destaca que a Corte é “extremamente volúvel e imprevisível”. Tudo pode acontecer no tribunal, mas o mais provável é que Fischer siga atuando mais a favor da Lava Jato do que dos réus.
Raízes na terra da Lava Jato
Fischer tem em comum com o juiz Sergio Moro o fato de ter atuado no Paraná. O ministro nasceu na Alemanha, mas atuou no Paraná por 23 anos. Foi procurador de Justiça do Ministério Público do Paraná, professor de Direito Penal na Faculdade de Direito de Curitiba, na Escola Superior da Magistratura do Paraná e na Escola Superior do Ministério Público do Paraná. Ele foi indicado ao STJ em 1996, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sendo o ministro mais antigo da Corte.
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