Luís Fernando Wiltemburg - Folha de Londrina
O
vereador de Jataizinho (Região Metropolitana de Londrina) Jorge dos
Santos Pereira (PPS), o Jorginho, protocolou pedido de cassação por
quebra de decoro por parte do líder do governo, Fabio de Morais Polonia
(PMN), o Fabinho. O motivo é a citação do nome dele em um suposto
esquema de desvio de verbas da prefeitura ao Hospital São Camilo,
denunciada pelo ex-presidente do Legislativo Alex de Faria (PRB) com
base em conversas no site de relacionamentos Facebook.
Segundo o presidente da Casa, Maurílio Martielho (PSD), o Bidu, o pedido foi feito ontem e deve passar por análise do departamento jurídico para, então, ser lido na próxima sessão. "Teria de chamar os suplentes de sete vereadores que estariam impedidos de votar", afirmou.
A representação de Jorginho tem como base denúncia feita por Alex contra Fabinho. Segundo o ex-presidente, em conversas pelo Facebook, o líder tenta cooptá-lo para o grupo de apoio ao prefeito Élio Batista da Silva (PDT). Nessas conversas, de fevereiro a abril de 2014, o líder do governo relata o suposto esquema de desvio de verbas para o prefeito e pelo menos seis vereadores, incluindo si próprio.
A prefeitura mantém contrato com o Hospital São Camilo, que é particular, há décadas, porque é o único do município. Em 2012, os repasses eram de R$ 55 mil ao mês. No ano passado, subiram para R$ 108 mil, mas o contrato não foi renovado por recomendação do MP.
As conversas foram impressas e Alex e Bidu dizem ter levado o conteúdo para o Ministério Público ainda no ano passado. De acordo com eles, a denúncia não veio a público antes porque o MP pediu sigilo para as investigações. "Só resolvemos falar agora porque estão dizendo que somos responsáveis pelo fechamento do hospital", justificou Alex.
O prefeito negou participar de esquema ilícito envolvendo o hospital e disse que o contrato foi suspenso porque o São Camilo recebia verbas do SUS e do Município. A Prefeitura contrata o plantão das 19h às 7h e aos sábados, domingos e feriados. O restante do expediente é do próprio hospital. Para Batista, houve invasão da conta de Fabinho e as conversas foram simuladas. "Qualquer perito pode constatar isso."
Já Fabinho, que também nega o esquema e ter travado as conversas virtuais com Alex, diz aguardar apuração das polícias Civil e Federal da identificação do IP (número único que registra um dispositivo na internet) da origem dos acessos. Ele também diz não ter telefone em casa.
A direção do São Camilo diz desconhecer qualquer esquema ilícito envolvendo a entidade e que, a pedido do MP, está buscando alternativas para adequar o contrato com a administração. Segundo a direção, os termos do contrato dão a entender que o hospital recebe em duplicidade por procedimentos, o que não ocorreria. A promotora apontada por Bidu e Alex, Amarílis Fernandes Picarelli Cordioli, foi procurada, mas ela está em férias.
Segundo o presidente da Casa, Maurílio Martielho (PSD), o Bidu, o pedido foi feito ontem e deve passar por análise do departamento jurídico para, então, ser lido na próxima sessão. "Teria de chamar os suplentes de sete vereadores que estariam impedidos de votar", afirmou.
A representação de Jorginho tem como base denúncia feita por Alex contra Fabinho. Segundo o ex-presidente, em conversas pelo Facebook, o líder tenta cooptá-lo para o grupo de apoio ao prefeito Élio Batista da Silva (PDT). Nessas conversas, de fevereiro a abril de 2014, o líder do governo relata o suposto esquema de desvio de verbas para o prefeito e pelo menos seis vereadores, incluindo si próprio.
A prefeitura mantém contrato com o Hospital São Camilo, que é particular, há décadas, porque é o único do município. Em 2012, os repasses eram de R$ 55 mil ao mês. No ano passado, subiram para R$ 108 mil, mas o contrato não foi renovado por recomendação do MP.
As conversas foram impressas e Alex e Bidu dizem ter levado o conteúdo para o Ministério Público ainda no ano passado. De acordo com eles, a denúncia não veio a público antes porque o MP pediu sigilo para as investigações. "Só resolvemos falar agora porque estão dizendo que somos responsáveis pelo fechamento do hospital", justificou Alex.
O prefeito negou participar de esquema ilícito envolvendo o hospital e disse que o contrato foi suspenso porque o São Camilo recebia verbas do SUS e do Município. A Prefeitura contrata o plantão das 19h às 7h e aos sábados, domingos e feriados. O restante do expediente é do próprio hospital. Para Batista, houve invasão da conta de Fabinho e as conversas foram simuladas. "Qualquer perito pode constatar isso."
Já Fabinho, que também nega o esquema e ter travado as conversas virtuais com Alex, diz aguardar apuração das polícias Civil e Federal da identificação do IP (número único que registra um dispositivo na internet) da origem dos acessos. Ele também diz não ter telefone em casa.
A direção do São Camilo diz desconhecer qualquer esquema ilícito envolvendo a entidade e que, a pedido do MP, está buscando alternativas para adequar o contrato com a administração. Segundo a direção, os termos do contrato dão a entender que o hospital recebe em duplicidade por procedimentos, o que não ocorreria. A promotora apontada por Bidu e Alex, Amarílis Fernandes Picarelli Cordioli, foi procurada, mas ela está em férias.
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