Redação Bonde
A Mata do Marco Zero é uma área de preservação permanente (APP) e não poderia ter sido doada ao município por empresários como contrapartida à construção do Complexo Marco Zero na avenida Theodoro Victorelli (zona leste de Londrina). É o que apontam estudos apresentados pelo empresário Raul Fulgêncio, idealizador do complexo, à Câmara de Vereadores na tarde desta segunda-feira (12).
Um deles é o levantamento hidrogeológico da mata. A análise foi feita pela empresa do ex-secretário municipal do Ambiente, Cleuber Moraes Brito. De acordo com o laudo, o local conta com seis nascentes e, por isso, é considerado área de preservação ambiental. "O estudo também mostra que o local está completamente degradado, sendo utilizado como ponto de venda e consumo de drogas e para a destinação incorreta de resíduos sólidos e da construção civil", observou Brito em entrevista à rádio CBN Londrina.
O outro estudo apresentado é o de recuperação de áreas degradadas da mata. O laudo será analisado pela Secretaria Municipal do Ambiente. "Fico tranquila porque a análise é semelhante à realizada por técnicos da Sema no local em setembro do ano passado", destacou a secretária do Ambiente, Maria Silvia Cebulski.
O Marco Zero Empreendimentos Imobiliários fez os estudos depois de a Câmara e o Ministério Público questionarem o fato de o município ter recebido a mata como se fosse uma praça durante a formulação do projeto de parcelamento de solo do Complexo Marco Zero. A mata tem 39 mil metros quadrados e corresponde a 35% da área total do conjunto de empreendimentos.
Raul Fulgêncio garantiu que a área preservação permanente vai ser retirada do processo. O grupo de empresários tem a intenção de substituir a mata por uma espécie de passeio público já construído no complexo - entre o Hotel Íbis e o shopping Boulevard. "O trajeto é um verdadeiro boulevard, tem 12,8 mil metros quadrados e vai entrar como contrapartida", disse o empresário.
Ele também prometeu analisar a possibilidade da formulação de um projeto para a recuperação da mata.(com informações da rádio CBN Londrina)
O outro estudo apresentado é o de recuperação de áreas degradadas da mata. O laudo será analisado pela Secretaria Municipal do Ambiente. "Fico tranquila porque a análise é semelhante à realizada por técnicos da Sema no local em setembro do ano passado", destacou a secretária do Ambiente, Maria Silvia Cebulski.
O Marco Zero Empreendimentos Imobiliários fez os estudos depois de a Câmara e o Ministério Público questionarem o fato de o município ter recebido a mata como se fosse uma praça durante a formulação do projeto de parcelamento de solo do Complexo Marco Zero. A mata tem 39 mil metros quadrados e corresponde a 35% da área total do conjunto de empreendimentos.
Ele também prometeu analisar a possibilidade da formulação de um projeto para a recuperação da mata.(com informações da rádio CBN Londrina)
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