ROLÂNDIA, TERRA DA PALMEIRA JUÇARA
A pioneira Ilse Dittrich contava que enjoava de comer palmito... dos frutos extraíam tinta para tingir os sacos de tecido de farinha... "eram as nossas roupas coloridas" ela dizia sorridente. Hoje quase não tem mais mata nem Juçara. Mas mesmo sem mata é possível cultivar a Juçara. Basta um plantação de feijão Guandú, por exemplo, para dar o microclima e a sombra inicial. Depois de 3 anos o pé de feijão Guandú morre e a Juçara estará rustificada... Só não podemos fazer o erro do monocultivo da Juçara, senão pragas e doenças inviabilizam a cultura. O segredo está sempre em manter uma alta diversidade e aproveitar além do palmito, os frutos da Juçara para tinta e suco.
DANIEL STEIDLE
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