sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

NILSON MONTEIRO CIDADÃO DO PARANÁ



Jacuzinho assumido, nasci na escaldante e calorosa Presidente Bernardes, no cotovelo Oeste de São Paulo, na esquina com Mato Grosso, com tanto carinho que espraia até hoje em meus 64 anos.

Morei pela primeira vez no Paranazão pela primeira vez, nos anos 50, em Maringá, depois, em 1963, residi em Curitiba, e, a seguir, em Londrina. E finalmente em Curitiba, há 29 anos.

As palavras, com a textura das letras e as emoções nelas embutidas, começaram a me provocar e me seduzir desde cedo, aos seis anos. Até hoje são uma das razões de minha vida, no mesmo Paraná.


No Paraná, meus destinos foram se entrelaçando. Em Londrina, pedaço encarnado do mundo, cheguei aos 12 anos e me tornei para sempre “pé vermelho”, paranaense desde a raiz. Tenho em mim todas as cores, aprendidas mundo afora, mas os pés continuam vermelhos.

O Paraná me deu sempre a vida, pedindo em troca apenas a dedicação à própria vida.

O Paraná me deu profissão.

O Paraná me deu companheira, Cleusa.

O Paraná me deu filhos, Tiago, Rafael e Ana.

O Paraná me deu noras, Rafaela e Cíntia.

O Paraná me deu maravilhosos netos, Lia e Lucca.

O Paraná me deu milhares de amigos.

O Paraná me deu sua terra como sepultura para minha avó Braulina e meus pais, Florêncio e Damaris.

O Paraná me deu seus rios, ritos, rumos, rimas e desafios.

O Paraná me deu seus contornos, tanto geográficos como humanos.

O Paraná me deu suas dores e alegrias.

O Paraná me deu sua história.

O Paraná me deu identidade.

O Paraná me ferve à flor da pele.

E hoje, o Paraná, no dia 18 de dezembro, data de nascimento de meu pai e de meu irmão Nilton, me deu, pelas mãos de seu governador, Beto Richa, a Comenda Ordem Estadual do Pinheiro.

Muito obrigado, Paraná.




NILSON MONTEIRO


C

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