Redação Bonde
Os queijos, que sempre estiveram no
banco
dos réus por causa de seus altos níveis de gordura saturada, foram
finalmente absolvidos. Uma das provas a favor destes laticínios foi
apresentada pela nutricionista brasileira Marcia Otto, professora da
Universidade do Texas, nos
Estados Unidos.
No último
congresso
da Sociedade Americana para Nutrição, que SAÚDE acompanhou em San
Diego, a especialista mostrou um estudo que compara o impacto de
diversas fontes de gordura ruim sobre o risco cardíaco de 5.209 adultos.
Para a pesquisa, os voluntários foram divididos
em dois grupos que consumiam a mesma quantidade de gordura saturada: 2%
do total de calorias ingeridas no dia. Um, porém, obtinha o nutriente
por meio de carnes. O outro, pelo
consumo de lácteos.
O
resultado
surpreendente mostrou que a probabilidade deste último sofrer infarto
ou derrame era 25% menor. "Se a gordura saturada fosse essa grande vilã,
o risco cardíaco seria o mesmo, independentemente da fonte alimentar",
raciocina Marcia.
Ela não foi a única a encontrar argumentos a favor dos queijos. Depois de avaliar nada menos do que 33 mil
mulheres durante longos 12 anos - período no qual ocorreram 1.392 ataques cardíacos -, pesquisadores do
Instituto Karolinska,
na Suécia, concluíram que apostar nos lácteos dia após dia afastava
panes no peito. E mais: os fãs de queijos se mostraram 24% menos
propensos a ver o coração pifar.
(Com informações Mdemulher)