FOLHA DE LONDRINA
Má conservação ronda as Rodoviárias
Terminais de passageiros em Londrina, Cambé, Ibiporã e Rolândia precisam se adequar para atender as necessidades mínimas de conforto e segurança
Em Cambé, no Terminal Rodoviário Gregório Wladeck, inaugurado em 1990, não há bebedouros e nem telefone público
A Estação Rodoviária Marechal Rondon, em Rolândia, foi construída em 1959 e a última reforma aconteceu em 2000
Estação Rodoviária José de Rocha Guedes, em Ibiporã: usuários reivindicam uma estrutura maior; prefeitura tem projeto de modernização
As infiltrações aparentes no saguão principal, no teto e paredes comprometem a estrutura
Na Estação Rodoviária de Rolândia, o fluxo diário é de seis mil pessoas porque a construção também contempla o Terminal de Transporte Metropolitano. Usuário frequente, Moisés Quaresma da Silva comenta que as plataformas de embarque e desembarque deveriam passar por melhorias. "Acho que tinha que modernizar porque é um local frequentado por muita gente", diz. Já o aposentado José Lombardo reclama do número de assentos para espera dos ônibus. "Acho que tem que ter mais bancos. Muitas vezes tenho ficar em pé esperando pelo ônibus", conta.
A construção do espaço foi em 1959, sendo a última reforma no ano 2000. De acordo com a assessoria da prefeitura, o reparo mais recente foi a pintura do local. O administrador da Rodoviária, José Antônio Motta, afirma em nota que "é difícil manter a estrutura da rodoviária, pois andarilhos também procuram o local para usar os sanitários e não podem ser expulsos". Ainda de acordo com ele, uma solução seria a terceirização dos sanitários para uma empresa de higiene e conservação, que cobraria uma taxa mínima dos usuários.
Em relação aos assentos, Motta revela que estudará a possibilidade de instalação, mas adianta que enfrenta problemas de espaço físico. Quanto à revitalização, a assessoria de comunicação da prefeitura afirmou em nota que a Secretaria de Planejamento irá realizar um estudo para reforma do espaço, que deverá estar revitalizado até o final do ano.
Micaela Orikasa
Reportagem Local
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