Na era da geração saúde, onde a maior facilidade de acesso à informação faz com que todos tentem se alimentar melhor, é bom ficar de olho em quem é realmente mocinho ou vilão.
Febre nas dietas, a tapioca - típica do norte e nordeste brasileiros - não contém glúten, não é gordurosa e seu preparo é rápido e fácil. Só que algumas das marcas mais consumidas trouxeram junto à sua farinha sal, conservantes e bactérias, elementos completamente desnecessários ao produto. É o que alega a Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor).
De nove marcas testadas, a farinha Akio foi a campeã no quesito sódio, seguida pela marca Taeq. Também não passaram na prova do sal as marcas Sabor da Paraíba, Cisbra e Chinezinho. Além disso, as farinhas Taeq e Cisbra contiveram bactérias capazes de causar intoxicação alimentar.
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Mas há quem ainda queira apostar na tapioca para perder peso, acreditando que ela é menos calórica do que outros carboidratos. Sob a visão dos nutricionistas, a tapioca não é rica em nutrientes e tem alto índice glicêmico, o que eleva os níveis de glicose. Quem come muita tapioca e não a gasta, a gordura aparece. As fibras, também essenciais para uma dieta equilibrada, também não acompanham a composição do alimento.
Então não adianta trocar o pão pela tapioca?
Dependendo dos seus objetivos, os dois ficam praticamente na mesma na questão saúde. Para a nutricionista Brenda Ribas, o ideal mesmo seria que todos parassem de consumir excessivamente farinhas em geral, colocando em seu lugar itens com baixo índice glicêmico como batata-doce e frutas com casca. A profissional ainda dá o exemplo de uma receita mais saudável que a tapioca. "Uma panqueca feita com aveia, banana e ovo é muito melhor do que a tapioca", conclui.
(Com informações de Saúde Curiosa)