MP denuncia prefeito por irregularidades na Octoberfest
Segundo o Ministério Público Federal em  Londrina, prefeito teria contratado irregularmente uma empresa de  publicidade para promover a 22ª Octoberfest de Rolândia, em 200917/05/2011 | 19:13 Amanda de Santa      
O prefeito de Rolândia, João Ernesto Jonny Lehmann, é alvo de uma ação de improbidade administrativa proposta na segunda-feira (16) pelo Ministério Público Federal (MPF) em Londrina.  De acordo com a denúncia, foram encontradas irregularidades no emprego  de verba pública federal para a realização da tradicional Octoberfest,  entre os dias 9 a 18 de outubro de 2009.
Segundo o MPF, o prefeito da cidade solicitou ao Ministério do Turismo (MTur) a realização de um convênio com o município para promover o turismo na cidade, por meio do apoio à realização da 22ª Octoberfest de Rolândia.  A denúncia é de que uma empresa de publicidade e propaganda,  responsável por divulgar as informações sobre o evento, teria sido  contratada por tomada de preços quase seis meses antes da assinatura do  termo de convênio com o MTur, o que o MPF considerou ilegal. 
Na ação, o Ministério Público Federal pede a reparação do  “prejuízo causado ao erário federal no valor de R$ 111.130,00”, assim  como a responsabilização do prefeito, pela contratação ilegal da empresa  prestadora de serviços; da empresa, pelo suposto enriquecimento ilícito  ao receber verbas públicas sem prévia licitação; e ao empresário por  ter assinado o contrato, considerado irregular.
O procurador jurídico da Prefeitura de Rolândia, João Marcos Cremonezi Rocha,  disse que apesar de o município não ter sido comunicado oficialmente  sobre a ação, a denúncia “parece infundada”. Ele explicou que a  prefeitura contratou uma empresa em abril de 2009, por meio de  licitação, para fazer toda a publicidade do município de Rolândia.  “Quando firmamos convênio com o MTur e obtivemos recursos para a  divulgação da Octoberfest, já tínhamos uma empresa contratada e pedimos  que ela fizesse a publicidade da festa, que é organizada pelo  município”.
Segundo Rocha, a prefeitura prestou contas de toda a verba federal ao  Ministério do Turismo e elas foram aprovadas sem ressalvas. Com relação  ao modelo de licitação, o procurador afirmou que a tomada de preços é a  modalidade prevista nesse tipo de contrato e que o processo de  inexigibilidade ou dispensa de licitação, como citou o MPF na ação, não  se enquadram nesse tipo de contratação.
A reportagem tentou contato com a empresa de publicidade em quatro  telefones diferentes, mas não conseguiu contato com os responsáveis. JORNAL DE LONDRINA
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