Auber Silva - Redação Bonde - 01/07/2015 --
O advogado e contador José Dias Paiva, preso na última segunda-feira (29) pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) após ser citado por delatores que cooperam com as investigações da Operação Publicano, foi solto nesta quarta (1º) ao conseguir habeas corpus do Tribunal de Justiça (TJ).
Saulo Ohara/Equipe Folha
Morador de Rolândia, o profissional teve seu nome mencionado por ter participado de uma reunião na qual o proprietário de uma empresa recebeu proposta para sonegar impostos devidos à Receita Estadual em troca de propinas. "Desde o início o meu cliente instruiu o empresário a não aceitar a proposta. Ele participou apenas como contador da empresa, não teve qualquer participação na proposta de corrupção ou com o esquema", argumenta o advogado Walter Bittar, que representa Paiva.
Bittar também questionou, no seu pedido de habeas corpus, a prisão preventiva decretada contra o advogado e contador, já que o cliente compareceu ao Gaeco, na última quinta-feira (25), para ser indiciado. "Ele nunca ofereceu riscos aos rumos da investigação ou então predisposição de fugir. Além disso, questiono estas prisões feitas pelo Gaeco com base em delações premiadas", critica.
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