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Ele planta morangos consorciado com alho. O aroma do alho espanta as pragas. resultado: campeão de vendas na região. custo menor na produção. Ele é hoje referência em todo o Brasil pelas suas experiências. Foi alvo de uma matéria na Globo.
Visando a difusão da prática agrícola em sistemas agroecológicos,
extensionistas do Instituto Emater da equipe da Redes de Referências
realizaram duas excursões com agricultores e técnicos de Ivaiporã e
Marilândia do Sul à propriedade de Lauro Wittmann, no município de
Jandaia do Sul. O encontro foi realizado no dia 23 e reuniu
aproximadamente 15 pessoas.
(SEU LAURO É O DA DIREITA NA FOTO)
(SEU LAURO É O DA DIREITA NA FOTO)
A família Wittmann faz parte do projeto “Construção e transferência de referências tecnico-econômicos em sistemas de produção familiares orgânicos do Vale do Ivaí”, criado em abril de 2009. De acordo com o coordenador, Paulo Henrique Lizarelli, “essa é uma propriedade que, em relação aos princípios e às práticas agroecológicas, está bem avançada. Por esse motivo, fizemos lá um estudo de caso. Nesta excursão fixemos um intercâmbio entre os agricultores novos no projeto e àqueles que estão em um estágio mais avançado”, afirma.
A área total da propriedade é de 10,7 ha; destes, 2,70 destinados à reserva ciliar obrigatória. A família Wittmann se destaca na horticultura com a produção de morango, plantas medicinais, além de queijos e doces. Eles ainda são feirantes e trabalham com polpa de frutas congeladas.
O custo de produção de Lauro Wittmann é baixo, devido às boas condições do solo e pouco uso de insumos externos à propriedade. De acordo com Lizarelli, a incidência de doenças e pragas é pequena devido ao ambiente deste agrossistema estar mais equilibrado.
A venda dos produtos é realizada de forma direta, o que garante aos consumidores um preço menor e constante durante toda a safra. A maioria dos custos ambientais em sistemas agroecólogicos ocorrem no início da transição, mas, no caso da família Wittmann, eles já estão estabilizados.
Lauro Wittmann não gasta com insumos, adubos ou mudas. A produção é orgânica, os resíduos são usados como fertilizantes naturais e as mudas são produzidas pelo agricultor e sua família. De acordo com Paulo Henrique Lizarelli, “ele tem uma mesa farta e bem diversificada, a família se alimenta muito bem”, conclui.
Segundo o bolsista do programa Universidade Sem Fronteiras, Amilton Aparecido Alves, a propriedade da família Wittmann é bem organizada, o zelo e os hábitos de higiene são facilmente percebidos. Para ele, visitas como essa são oportunidades de aprender muito com os agricultores.
Devido ao avanço no sistema produtivo, existe a possibilidade de que a propriedade da Família Wittmann esteja se preparando para o turismo rural. O projeto “Orgânicos do Ivaí” atua em outras 18 unidades, na região de Ivaiporã e de Apucarana. A equipe é composta por 25 integrantes, entre extensionitas, especialistas e pesquisadores do IAPAR e da Emater.
As Redes de Referência para a Agricultura Familiar, neste projeto, tem o apoio do Programa Universidade Sem Fronteiras e da Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Renata Santos - bolsistas na Área de Comunicação Social (Jornalismo) do Programa Universidade Sem Fronteiras da Seti. Colaborou Flávio Augusto (com informações do bolsista, Amilton Aparecido Alves, e do coordenador do projeto “Orgânicos do Ivaí”, Paulo Henrique Lizarelli).
Tel 43 -3376 2146
E-mail: imprensa-dtc@iapar.br
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