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Há
13,8 bilhões de anos, toda a matéria existente esteve concentrada em um
ponto ínfimo, chamado singularidade. Lá, as leis da física que
conhecemos hoje não se aplicavam. De repente, a singularidade explodiu:
bang! Um bang grandão, o maior de todos. Da mesma matéria na
singularidade vieram as galáxias, o sol, você, seu cachorro e a tela em
que lê isso agora.
Esse é o modelo mais aceito para a origem de
tudo, e tem sido assim desde 1931, quando o físico e padre Georges
Lemaître propôs que, se o universo estava se expandindo, quer dizer que
um dia esteve todo no mesmo lugar.
Talvez tenhamos nos enganado
por oito décadas. Dois físicos teóricos, o egípcio Ahmed Farag Ali e o
indiano Saurya Das, publicaram um estudo no qual afirmam que o universo é
eterno. Nunca houve nem singularidade nem Big Bang. O trabalho também
pode resolver o mistério da matéria escura, que supostamente compõe 99%
da massa no universo, mas ninguém nunca viu nem provou existir. Para
eles, é só outro furo na teoria tradicional.
O estudo foi baseado
no trabalho do físico David Bohm, que participou do projeto Manhattan, a
construção da primeira bomba atômica. Usou tanto informações da física
quântica quanto teoria da relatividade – e um dos maiores desafios da
ciência é unificar as duas, criando uma nova Física.
Seria preciso
estar no quarto ano de Física (chutando) para entender a lógica por
trás do estudo. Mas é bem possível que estejamos diante de uma das
maiores descobertas em décadas. Ali e Das acreditam que, mesmo que um
dos santos graals da física, a natureza da gravidade, seja esclarecida
nos próximos anos, isso não deve influenciar sua teoria.
Pois é,
parece que Big Bang Theory acaba de ficar datado. Só para garantir, é
melhor parar de dizer “bazinga” até ver como a comunidade científica vai
receber o trabalho da dupla.
EU SABIA
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