sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

FILMÃO ( RAÍZES ) NA TERÇA-FEIRA NA GLOBO ( IMPERDÍVEL )

SUCESSO DE AUDIÊNCIA

Raízes discute racismo, escravidão e a luta pela liberdade

O ano era 1977 e o mundo parava para assistir na TV à uma emocionante história de luta e amor pela liberdade. Uma das maiores audiências da TV americana de todos os tempos, marca que mantém até hoje, a versão original de Raízes conquistou nove Emmys, entre os mais de 30 a que foi indicada. No Brasil, foi exibida pela Globo e o sucesso se repetiu. 

Agora, 30 anos depois, o fenômeno dos anos 70 está de volta. E com um elenco estrelado, formado por atores e atrizes de Hollywood com estatuetas de Oscar, Emmys e Globos de Ouro na bagagem, como Laurence Fishbourne, Forrest Whitaker, Anna Paquin, Jonathan Rhys Meyers e Anika Noni Rose. A partir da próxima terça-feira (3), a Globo exibe a minissérie Raízes de terça a sexta, sempre às 23h. 

Baseada no livro homônimo de Alex Haley, Raízes faz um retrato histórico da escravidão nos Estados Unidos através da saga de uma família que luta para sobreviver, resistir e continuar seu legado, enfrentando dificuldades abissais e muita crueldade. A história começa em 1750, quando Kunta Kinte (Malachi Kirky), jovem guerreiro de uma tribo africana, é capturado por caçadores de escravos e levado em condições desumanas para os Estados Unidos. Ele é comprado pelo fazendeiro John Waller (James Purefoy) e recebe um novo nome: Toby. Após várias tentativas de fuga, passa anos vivendo os maus tratos, castigos e sofrimento de uma sociedade escravocrata e racista.


Kunta se apaixona por outra escrava e juntos têm uma filha, Kizzy (Anika Noni Rose), que leva consigo as tradições de seu pai e mantém o orgulho e o espírito guerreiro da família. A história acompanha a vida da filha, do neto e do bisneto de Kunta, a luta pela liberdade da família, e passa pelas mudanças políticas e sociais até chegar ao fim da escravidão. A história de Kunta Kinte faz eco na de milhões de norte-americanos de origem africana e revelam poderosas verdades sobre a resistência universal do espírito humano. 

Rodada na África do Sul e New Orleans, a superprodução tem um sublime trabalho de fotografia, de edição, de montagem e de roteiro. Trata de forma visceral todo o processo de escravidão nos Estados Unidos. O remake recebeu seis indicações ao Emmy, inclusive o de melhor minissérie. No elenco, Laurence Fishburne (Emmy por "Tribeca") no papel de Alex Haley; Forrest Whitaker (Oscar de melhor ator por "O Último Reino da Escócia") como Fiddler, um escravo que tenta ajudar Kunta Kinte; Anna Paquin (Oscar de melhor atriz coadjuvante por "O Piano" e Globo de Ouro por "True Blood") no papel de Nancy Holt, a esposa de um oficial confederado; o ator Jonathan Rhys Meyers (Globo de Ouro de melhor ator por "Elvis") interpretando Tom Lea, um senhor de escravos; e Anika Noni Rose (Tony por "Dream Girls") como Kizzy, a filha de Kunta Kinte.

Redação Bonde com assessoria de imprensa

JOSÉ ALBERTO SILVA MÚSICO E CANTOR DE LONDRINA NORTE DO PARANÁ

A multiplicação de uma Foto , sempre relutei em edita--las , mas começando a gostar disto esta é uma que adoro de um show do José Alberto Silva (Londrina/Pr) poderia ter enviado à algum concurso fotográfico , ué porque não né? JOSÉ ROBESTONES PIERETTI.

COMENTÁRIO:
AS FOTOS FICARAM  ÓTIMAS.. O SHOW MELHOR AINDA....
ABRAÇOS AMIGOS.
FARINA



RESTAURANTES EM LONDRINA


FEIJUCA GRILL



Que tal dar uma passadinha no Feijuca GRILL para almoçar ou jantar bem gostoso? Aqui, temos Pratos Executivos, Pratos Típicos e Pratos Light... que irão agradar a todos os gostos!  LONDRINA.

TURISMO E POUSADAS EM RIBEIRÃO CLARO - PR.

PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Águas cristalinas da represa Chavantes tornam Ribeirão Claro centro turístico do Paraná

Localizada às margens da Represa de Chavantes, de águas cristalinas e lindas paisagens, Ribeirão Claro é hoje um dos maiores centros turísticos do Paraná. A cidade, de arquitetura simples e aconchegante, conta com muitas pousadas e hotéis, com preços variados, e casas para alugar na beira da represa. 

O resort Tayayá, localizado às margens da represa, conta com piscina com vista para a represa, piscina aquecida, praia artificial, passeios de lancha, jet ski, stand-up paddle, academia, trilhas na mata, quadras poliesportiva, marina para pesca, restaurantes e bares. 

Outra opção é a Pousada Recanto da Cascata, no bairro Siquerolli. O local possui quartos aconchegantes, piscina e acesso a uma linda cascata. A cascata é pública. Quem for até lá apenas para passar o dia pode aproveitar para almoçar no restaurante do hotel, famoso por seu filé de tilápia a parmigiana.

Para os aventureiros a dica é a Pousada Ruvina. Cercada por morros, o local disponibiliza acompanhamento para realizar rapel em cachoeiras e trilhas na mata. Mas a pousada é indicada também para os que buscam a tranquilidade do meio rural. 

Para quem quer acampar, uma opção é o Balneário Cachoeira – uma prainha pública, com quiosque para churrasco, banheiro e restaurante. Vale também ir até a Ponte Pênsil, a 13 km da cidade, tombada pelo Patrimônio Histórico do Paraná, que permite uma bela vista do Rio Paranapanema. 

Aos que estão dispostos a fortes emoções, a dica é seguir a trilha até o Morro do Gavião, ou ir de carro até a Rampa Pedra do Índio, locais que possuem as melhores vistas para a represa de Chavantes. 

Mas quem gosta de história é indispensável passar pela Fazenda Monte Belo. Fundada em 1900, o local conservou muito bem casarões e equipamentos do auge da cafeicultura. É possível instalar-se nos charmosos chalés ou agendar passeios para conhecer as instalações de café, fazer a trilha ecológica, e ainda aproveitar para tomar um gostoso café colonial. 

O site da Prefeitura de Ribeirão Claro possui informações desses e outros pontos turísticos da cidade, hotéis, pousadas e restaurantes.

Rubia Pimenta - Grupo Folha

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

MELHORIAS NO HOSPITAL SÃO RAFAEL DE ROLÂNDIA - PR.


Em Intervenção Municipal desde setembro de 2015, o Hospital São Rafael está se reerguendo e, a cada dia, ampliando o atendimento e os serviços a população. O Prefeito Dr. Francisconi visitou a unidade e conferiu as melhorias alcançadas nos últimos dias. A direção da instituição detalhou as novas conquistas ao Prefeito. Na visita, Dr. Francisconi foi recebido pelo Administrador do Hospital, Nilson Giraldi, a Diretora Técnica da Comissão Administrativa, Tatiana Muller e o pelo Diretor Financeiro-Contábil do Hospital Junior César Paes de Camargo. O Vice Prefeito eleito, Roberto Negrão, também participou do encontro. Na ocasião, foram apresentadas as boas notícias e conferidos os benefícios como a recuperação do título de Hospital filantrópico por meio do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas), celebrado pelo Ministério da Saúde e cuja titulação havia sido perdida em 2009. O novo documento vale até 2019. Ainda uma nova fonte de recursos é advinda de uma lei que assegura uma Subvenção estadual, que garante R$ 200 mil/mês destinados à compra de material e medicamentos e pagamento dos honorários dos médicos internistas. Segundo a Administração da unidade, desde a Intervenção Municipal, o número de cirurgias foi ampliado, passando de 80 para uma média de 160 procedimentos mensais. Há dois meses o Hospital São Rafael passou a realizar cirurgias de campanha. A partir de janeiro, a projeção é de que o São Rafael consiga realizar as cirurgias vasculares, cuja fila tem cerca de 100 pessoas, e ainda outra meta é aumentar o número de leitos, que atualmente são 80, porém, a intenção é passar de cem 100. Hoje, a unidade atende aproximadamente 2.500 pacientes ao mês, sendo 300 internações e, em média, 70 partos. Além de Rolândia, a instituição é referência para outras dez cidades da região, totalizando quase 150 mil habitantes. Outra meta definida pelo hospital alcançar no ano de 2017 é a reabertura dos dez leitos de UTI.  Da Assessoria.

PROMOTOR LUTA PELA REATIVAÇÃO DOS TRENS E FERROVIA EM PRESIDENTE PRUDENTE - SP.

Prejuízo causado por ferrovia parada é 'incalculável', afirma procurador

Um dos impactos, segundo o MPF, se dá no preço mais alto dos combustíveis.
Situação é alvo de ações protocoladas na Justiça Federal.

Stephanie Fonseca

Do G1 Presidente Prudente


Ferrovia na região de Presidente Prudente está desativada (Foto: Stephanie Fonseca/G1)

Há 100 anos, o Oeste Paulista conheceu a Estrada de Ferro Sorocabana. Em 1916, o tronco chegou ao km 648, em Rancharia, cuja data de inauguração da estação ferroviária foi em 10 de setembro, conforme arquivos do acervo do Museu Municipal Manir Haddad, a que o G1 teve acesso. O município também contou com a instalação da Estação Bartira, na área rural. A chegada da malha ferroviária na região possibilitou o desenvolvimento urbano e econômico das cidades contempladas, além de recordações. Mas a história também foi marcada pela paralisação do transporte, que foi parar na Justiça com uma ação do Ministério Público Federal (MPF). O G1 reuniu um pouco da memória ferroviária do Oeste Paulista e a luta pela sua reativação em uma série de reportagens especiais.

Maio de 2001. Foi quando o Ministério Público Federal, em Presidente Prudente, entrou na luta para a reativação dos trilhos da região. Na época, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana entrou com uma representação junto ao MPF, em que alegava que a concessionária retirava os trilhos entre Presidente Prudente e Álvares Machado sem a autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), conforme lembrou o procurador da República Luís Roberto Gomes em entrevista ao G1.

Os trilhos que seriam colocados estavam “sucateados”. “Bastava ir ao local e retirar pedaços de trilhos com as mãos. Eles estavam desmanchando. Então, o sindicato fez essa representação no Ministério Público Federal e iniciou-se toda essa luta. Não só do Ministério Público, mas também de outras entidades parceiras”, disse ao G1. “O Ministério Público acionou o Ministério dos Transportes e a Secretaria de Transportes Terrestres, até que os trilhos que tinham sido retirados foram recolocados”.
Ação judicial teve início após representação do
sindicato dos ferroviários em Presidente Prudente
(Foto: Stephanie Fonseca/G1)

Como resultado dessa primeira mobilização, em 23 de setembro de 2004, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado com a concessionária, em que a empresa se comprometia a realizar a manutenção adequada na linha férrea. “Esse acordo foi descumprido. Então, isso motivou o ajuizamento de uma ação de execução do TAC”, explicou Gomes.

Em entrevista ao G1, o procurador da República salientou que “o primeiro acordo a concessionária descumpriu e o segundo, firmado em 2011, ela descumpriu também”. “Assim, o Ministério Público Federal entrou com uma ação de execução do segundo acordo, que é o judicial, proposta em meados de abril de 2015. Essa é uma ação que objetiva a cobrança de uma multa pelo descumprimento do acordo judicial e a realização das obrigações de fazer que tinham sido assumidas pela concessionária”, explicou. As principais obrigações eram a manutenção do trecho, a prestação de serviço adequada e a retomada do transporte ferroviário.

Especificamente no dia 30 de abril de 2015, houve uma sentença, na qual foi determinado que a empresa pagasse uma multa de R$ 40 milhões, aproximadamente, pelo descumprimento do acordo. A concessionária recorreu e, posteriormente, ajuizou uma ação declaratória contra o MPF, pedindo a suspensão da execução.

“O foco principal da concessionária é que não existe demanda, que o trecho ferroviário é muito caro, a operação dele é muito cara, que a análise de custo-benefício é desfavorável para os clientes e que não haveria demanda suficiente para justificar a prestação de serviço. Do lado contrário, o Ministério Público Federal sustenta que há, sim, demanda, comprovada documentalmente. Várias empresas se apresentaram dizendo o quanto tinha de carga disponível para o transporte. Então, toda essa questão está sub judice, ou seja, está com a Justiça Federal”, declarou ao G1 o procurador da República.
Ferrovia na região de Presidente Prudente está desativada (Foto: Stephanie Fonseca/G1)

Dever
Ao lembrar a longa história que rodeia as estradas de ferro do Oeste Paulista, Gomes relatou ao G1 que, para a desativação de qualquer trecho, é preciso uma série de providências a serem tomadas. “A legislação prevê que isso deve ser feito junto ao órgão responsável. A comunidade deve ser ouvida, as prefeituras devem ser ouvidas. Há todo um processo legalmente previsto para desativar um trecho de ferrovia”, esclareceu. “Foi uma desativação [na região], de fato, e é o que está ocorrendo hoje, é uma desativação sem qualquer autorização da ANTT”, acrescentou.

“É importante ressaltar que [o transporte ferroviário] é um serviço público, um serviço da União, e, se há demanda, se há interessados, então, cabe à concessionária prestar esse serviço. É dever dela. Isso está no contrato de concessão, na legislação, está no acordo judicial que ela firmou e não cumpriu. Então, é isso que o Ministério Público quer, que ela cumpra o contrato de concessão, que ela cumpra a lei, que ela cumpra o acordo judicial e volte a prestar o serviço de transporte ferroviário, porque ele é essencial para o desenvolvimento econômico da região. Por isso, a razão de todo esse empenho para que seja retomada a prestação desse serviço”, frisou o procurador da República ao G1.
A falta do transporte ferroviário é um dos itens que podem elevar o preço do combustível aqui na região"
Luís Roberto Gomes,
procurador da República

Prejuízo
Ainda afirmou Gomes que Presidente Epitácio e Presidente Prudente, além de toda a região, são prejudicados pela falta do transporte ferroviário. “Há empresas interessadas, há demanda suficiente, todavia, a concessionária resiste em prestar serviço. Prefere fazer investimentos em outras localidades. Em trechos e segmentos férreos que são mais lucrativos, esquecendo de que se trata de um serviço público. Então, ela tem a obrigação de prestar serviço. Seja mais ou menos lucrativo”, declarou.

Ao G1, o procurador reconheceu que o trecho pode não ser tão lucrativo como outros e que talvez precise de um grande investimento, porém, “são questões técnicas que não a desobrigam quanto à prestação de serviços”. “Se não interessa o trecho, ela que o devolva à União e que se faça uma nova licitação para que uma empresa realmente interessada possa prestar o serviço, porque o trecho é passível de lucro”, afirmou.

Sem quantificar o prejuízo, o procurador da República informou que ele é “significativo” e que não se estende apenas à região, mas também para o Estado de São Paulo. “É um trecho férreo importante, que sempre teve a prestação de serviço ferroviário e sempre teve demanda. Como que décadas atrás havia demanda e, agora, com a evolução da sociedade, evolução socioeconômica da região, de repente, sumiu a demanda?”, questionou.

Interesses próprios
A demanda da região aumentou, segundo declarou Gomes ao G1. Porém, “é uma demanda reprimida, uma demanda esquecida”. “A concessionária não atende porque não interessa. Porque é uma empresa privada que tem suas próprias finalidades e atende as suas finalidades, evidentemente, econômicas. Ela olha mais para o campo do lucro, do que para o campo da prestação de um serviço público e é, por isso, que não se reativa o transporte ferroviário”, comentou.

“Porque, sendo uma empresa privada, prestando serviço público e sendo uma empresa privada que só pensa nela e nos seus negócios, e não no serviço, e não na satisfação do direito dos usuários, ela prefere satisfazer os seus interesses econômicos”, argumentou. “Ela decidiu: 'Quero satisfazer o meu interesse econômico. Está sobre tudo'. Por isso que o Ministério Público foi obrigado a exigir a adequada prestação de serviço em defesa dos interesses dos usuários do transporte ferroviário da região, porque o prejuízo é imenso. É incalculável”, ressaltou ao G1 o procurador da República.
Ação do Ministério Público Federal está em andamento desde 2001 (Foto: Stephanie Fonseca/G1)

Reflexos nos preços
De Presidente Epitácio partem cargas como milho, farelo e grãos em geral. Além disso, existem importantes cargas de retorno, que voltam de Ourinhos para Presidente Prudente. Uma que voltava, inclusive, era o combustível, segundo informou Gomes.

“O combustível da nossa região é um dos mais caros. Por quê? Porque agora vem de Londrina [PR] via caminhão. Antes vinha via ferrovia e é muito mais barato o transporte ferroviário. Isso tudo é repassado ao consumidor”, disse ao G1 o procurador da República. “Então, as cargas de retorno são muito importantes: combustível, cimento, fertilizantes. O trem vai com grãos, farelos, etc., para a região de Campinas, Sorocaba, São Paulo, vai para exportação e daí volta e traz esse tipo de carga: combustível, cimento, fertilizantes, entre outros”, explicou.

Se houver uma comparação entre o preço do combustível na região, em Presidente Prudente, com o de Londrina (PR), por exemplo, é um componente que deve entrar no custo. “O fato de o combustível estar vindo hoje por caminhão deixa o custo maior do que se viesse por via férrea. A falta do transporte ferroviário é um dos itens que podem elevar o preço do combustível aqui na região”, declarou.
Ferrovia na região de Presidente Prudente está
desativada (Foto: Stephanie Fonseca/G1)

Atestado
Diversas diligências foram realizadas na via férrea pelo MPF, além de solicitações de que haja a realização de vistorias pela Agência Nacional de Transportes Terrestres, órgão responsável por fiscalizar a prestação de serviços do transporte férreo. “Ela que verifica as condições da via férrea. Se está havendo a manutenção correta ou se não está, as questões de segurança. Ela que vê tudo isso”, explicou.

“Foram feitos vários relatórios e, inclusive, a ANTT atesta o descumprimento do contrato de concessão, já aplicou diversas multas, mas, a concessionária, mesmo sendo feitos dois acordos, mesmo devendo multa milionária, mesmo sendo acionada, notificada e multada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres, ainda assim, prefere resistir e não prestar o serviço de transporte ferroviário. Porque procura atender o seu interesse econômico como empresa privada, pensando mais nela do que nos usuários de um serviço que é público, que é da União Federal”, argumentou ao G1.

Privatização falha
A região prestava serviços ferroviários. “Era a Rede Ferroviária Federal que prestava o serviço. Essas cargas todas eram transportadas. Vinha carga de retorno, combustível, cimento. A ferrovia tinha um intenso movimento”, comentou Gomes. No entanto, o procurador da República apontou que, “a partir do momento em que a concessionária assumiu, nos primeiros meses e anos, ela ainda prestou o serviço. Depois, foi diminuindo, diminuindo, gradativamente, até cessar por completo”.
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“Então, não dá para aceitar a tese de inexistência de demanda, porque se, 15 e 20 anos atrás havia demanda, essa demanda simplesmente evaporou? Com a demanda, pelos serviços, com o desenvolvimento social e socioeconômico da região, aumento de produção, novas empresas vieram para a região e a demanda simplesmente sumiu? Não dá para aceitar essa argumentação”, questionou novamente o procurador da República.

Gomes, ainda em entrevista ao G1, comentou que “poderia dizer que o processo de privatização foi um processo muito falho”. “O contrato de concessão, extremamente fraco, faltam instrumentos legais, realmente, para se exigir, punir mais exemplarmente a concessionária. A Agência de Transportes Terrestres é leniente, ela não age como deveria. Precisaríamos de uma agência mais forte, mais determinada, que punisse realmente, que entendesse, que zelasse pela prestação de serviços adequada. Nós não temos uma agência que cumpra adequadamente suas funções”, apontou.
O procurador da República Luís Roberto Gomes atua na região de Presidente Prudente (Foto: Reprodução/TV Fronteira)

Rumo ALL
Ao G1, a Rumo ALL salientou que “vem cumprindo o seu papel de concessionária ferroviária de cargas e se mantém à disposição dos interessados em firmar contratos de transporte de longo prazo”. Para isso, seminários semestrais são realizados em Presidente Prudente, “nos quais é explicado o funcionamento da ferrovia e oferecido o transporte buscando a captação de cargas para contratos de longo prazo e analisando possíveis origens, destinos, fluxos e volumes de transporte voltados à contratação”.

Ainda conforme declarou a Rumo ALL ao G1, por meio de nota, “até o momento, não foi recebida nenhuma proposta solidamente viável em contratar a longo prazo o transporte de mercadorias, que é um requisito fundamental para a subsistência do transporte ferroviário de cargas”.

“No único caso de demanda de carga que poderia, em tese, ser viável operacionalmente, a Rumo fez uma proposta comercial, mas não houve retorno dos possíveis interessados. No último seminário, realizado em novembro, foi acordado entre os presentes que serão realizadas visitas da equipe comercial da empresa a cada um dos interessados no transporte ferroviário”, explicou ao G1 a concessionária.

A Rumo ainda colocou que “a concessionária pactuou com a ANTT em 2014, através da resolução ANTT nº 4.521, a inexistência de metas a serem cumpridas para este trecho, por não existir contratos vigentes com clientes. Portanto, não cabe aplicação de penalidades”.

ANTT
Conforme colocou a ANTT ao G1, por meio de nota, a interrupção da prestação do transporte ferroviário de cargas no trecho entre Presidente Epitácio e Rubião Júnior “não foi autorizada” pela agência, que afirmou manter a fiscalização regular nessa linha.

Segundo a agência, foram instaurados diversos processos administrativos, com vistas a apurar “as supostas irregularidades constatadas no segmento ferroviário”. Para a ANTT, conforme apontou em nota ao G1, “o trecho é operacional e encontra-se ativo, ainda que as deficiências apontadas ao longo das últimas inspeções requeiram restrição de velocidade em vários pontos”.

A última inspeção na malha do Oeste Paulista, segundo a ANTT informou ao G1, foi entre 23 e 27 de novembro de 2015, realizada pela Coordenação de Fiscalização Ferroviária de São Paulo (COFER – URSP). Na ocasião, foram emitidas cinco notificações de infração, “devido às irregularidades constatadas”, de acordo com a agência.
Ferrovia na região de Presidente Prudente está desativada (Foto: Stephanie Fonseca/G1)

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

NOIVADO EM ROLÂNDIA

LEANDRO RISSI

Grande Surpresa!!! Noivamos!!!

FRUTAS ( INGÁ )

JOSÉ ROBERSTOMES PIERETTI
Gentem dú céu , Amo isto e geladinha então veeeecheee como umas dez vagens desta , chegacentupir. LUIS EDUARDO



FOTOS DE ROLÂNDIA NORTE DO PARANÁ DEZEMBRO 2016

FOTOS By JOSÉ CARLOS FARINA



Rapaz é assassinado com mais de 30 tiros

BONDE

LONDRINA

 zona norte de Londrina

Um rapaz foi assassinato com mais de 30 tiros na madrugada desta segunda-feira (26), dentro de sua residência, no jardim Paulista, zona norte de Londrina. 

O rapaz foi identificado como Andrei do Nascimento Catarino, 22 anos. Ele estava em casa quando homens invadiram o local e tiraram ele no quarto e levaram até a sala. A esposa e o filho estavam no quarto com Andrei. 

Foram encontradas cerca de 40 cápsulas de fuzil 556, pistola 9 milímetros e um cartucho não deflagrado de calibre 12.

A delegacia de homicídios vai investigar o caso. Inclusive, se teria relação com o rapaz de 20 anos atingido por oito tiros na noite de domingo (25), no jardim São Jorge, também na zona norte de Londrina. Cápsulas de 9 milímetros e fuzil também foram encontradas nesta ocorrência. 

Fernando Henrique Ciqueira estava em frente de casa, quando um homem chegou atirando e fugiu em um Monza azul. 

Fernando foi atingido na face, braços, mão, dorso e tórax. Foram oito tiros e foi encaminhado, primeiramente, ao Hospital da Zona Norte (HZN), em seguida, foi transferido ao Hospital Universitário (HU) de Londrina.

Redação Bonde