segunda-feira, 14 de abril de 2014

ROLÂNDIA - DANIEL STEIDLE QUESTIONA ASSESSORIA DE IMPRENSA



SERÁ QUE A VIDA É UM "CABO DE GUERRA"

ONDE O MAIS FORTE VENCE O MAIS FRACO?


A resposta divulgada em jornais pela Assessoria de Imprensa da prefeitura de Rolândia, à carta de uma dona de casa, (que questiona procedimento da Câmara dos Vereadores), levanta mais dúvidas:
• Quem é a “assessoria de imprensa da prefeitura” e qual é o papel da “assessoria”?
Cabe a “imprensa da prefeitura” apresentar fatos ou qualificar fatos?
• A nota da “assessoria da prefeitura” qualifica como “equivocados e errados” os questionamentos da cidadã.
• É da função da “assessoria da prefeitura” tirar a capacidade de julgamento do povo? Tirar das pessoas a capacidade de formar sua própria opinião? 
• É da função da “assessoria da prefeitura” inibir com “ironia velada” a vontade da população em questionar e se manifestar publicamente?
• As dúvidas apresentadas pela cidadã baseiam-se no posicionamento de 5 Vereadores; colocação que foi ignorada devido a alguma lei do passado.
• O regimento interno da “Câmara dos Vereadores”, que segundo a “assessoria da prefeitura” a cidadã deveria ter consultado, é tão complexo que os próprios Vereadores precisam de advogados e assessores, pagos pelo povo. 
• Existem advogados e assessores acessíveis ao cidadão comum? O povo questionador tem que ser mantido a distância por intimidação, burocracia e complexidade? 
Os tempos evoluíram! A “máquina administrativa em vez de castigar, intimidar ou ridicularizar deveria incentivar a participação do povo”. Pois mudanças sustentáveis só podem acontecer “de baixo para cima”.
Abaixo o comentário sobre a questão de Rolândia, publicado na rede, por um jornalista independente.
"...como a política complica as coisas mais simples, né? Não precisaria de plenário, de maioria nem nada para que um vereador fosse atrás e verificasse a situação. Há uma burocratização da política que é prejudicial demais à democracia, afasta as pessoas dos governos. Enfim, há recursos nas mãos dos cidadãos, como Lei de Acesso à Informação, Ministério Público, etc. É o caso de se ver a linha a seguir e fazer uso das instituições. Não há um Observatório Social em Rolândia? Nós fizemos uma palestra na Acir, em certa ocasião, havia um entusiasmo com a idéia. Sabe se ela prosperou?( Fábio Cavazotti).
Resposta:
É uma pena que em Rolândia o “Observatório Social” não deu certo. Assim, simples cidadãos questionadores como a “Vovó Ruth” são instabilizados por um sistema que deveria atender o cidadão.  Vovó Ruth, 14-04-14

COMENTÁRIO: Muito bem Vovó Ruth!... Sim... o  cidadão deve sim indagar dos políticos pagos com dinheiro arrecadado dos impostos que pagamos como pode uma decisão de 5 a 4 prevaler o lado que perdeu... Eu tbm faço coro a esta pergunta e pergunto de novo aos 5 vereadores que votaram para que fosse investigado o pagamento irregular de hora extras a funcionários se já ajuizaram Mandado de Segurança contra a decisão da diretoria e assessoria da Câmara. Não adianta processar cidadão consciente... o Juiz tem + cultura que mts por aí e sabe que democracia se faz com imprensa livre e combativa. Já pensaram se todos tivessem medos dos detentores do poder? seria um ditadura...... JOSÉ CARLOS FARINA

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